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O céu é o limite? Itaú eleva preço-alvo de Magazine Luiza para R$ 40

Aumento leva em conta a compra da Netshoes e dados do balanço do segundo trimestre

LOJA DO MAGAZINE LUIZA: ação da varejista subiu mais de 100% em 2018 / Germano Luders (Germano Luders/Exame)

LOJA DO MAGAZINE LUIZA: ação da varejista subiu mais de 100% em 2018 / Germano Luders (Germano Luders/Exame)

TL

Tais Laporta

Publicado em 20 de agosto de 2019 às 08h20.

Última atualização em 20 de agosto de 2019 às 08h20.

A Itaú Corretora elevou o preço-alvo para as ações da Magazine Luiza, de R$ 21,00 para R$ 40,00. O aumento leva em conta a compra da Netshoes e dados do balanço do segundo trimestre. Apesar de quase dobrar o preço-alvo, a corretora tem recomendação de manter para o papel, que era negociado hoje a R$ 37,80 na B3.

Para a Itaú Corretora, o Magazine Luiza conseguiu alavancar sua plataforma online por meio de sua vasta rede de lojas, conferindo-lhe capilaridade em todo o território brasileiro, possibilitando que os clientes recebessem pedidos on-line de forma mais rápida e com custos de entrega reduzidos (para o consumidor e também para a empresa).

A empresa também previu a importância de ter um aplicativo móvel forte, que pode melhorar muito a recorrência e a fidelidade do cliente. Por meio de investimentos em otimização de plataforma e incentivos para os consumidores migrarem do site para o aplicativo, o Magazine Luiza construiu uma base de usuários robusta, com usuários ativos diários em 674.000 em julho de 2019.

A presença relativamente baixa das vendas online no mercado de vestuário e artigos esportivos implica que há espaço substancial para o crescimento neste negócio on-line nos próximos anos, o que justifica a compra da Netshoes.

Além disso, a empresa resultante da fusão provavelmente se beneficiará de ter mais clientes repetidos, já que essas duas categorias têm maior frequência de compra do que os segmentos de bens duráveis, em média. Tanto o Netshoes quanto o Zattini já possuem níveis decentes de tráfego de sites e bases de usuários de aplicativos.

Dados da SimilarWeb sugerem que a empresa resultante da fusão superará a B2W nos usuários ativos diários e ultrapassará a Via Varejo e a Amazon no tráfego do site.

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