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NY deve iniciar dia em alta com expansão no varejo

Entre os indicadores da economia norte-americana, os pedidos de auxílio-desemprego caíram, mas um pouco menos que o previsto


	Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,12%, o Nasdaq tinha ganho de 0,34% e o S&P 500 ganhava 0,18%
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,12%, o Nasdaq tinha ganho de 0,34% e o S&P 500 ganhava 0,18% (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 12h00.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir em alta nesta quinta-feira, apontam os índices do mercado futuro. Atentos à Europa, os investidores receberam positivamente os dados de vendas em alta de redes varejistas nos Estados Unidos em janeiro e a queda dos pedidos de auxílio-desemprego.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,12%, o Nasdaq tinha ganho de 0,34% e o S&P 500 ganhava 0,18%.

Entre os indicadores da economia norte-americana, os pedidos de auxílio-desemprego caíram, mas um pouco menos que o previsto. Na semana encerrada em 2 de fevereiro, houve queda de 5 mil pedidos, para 366 mil. A expectativa dos economistas era de que houvesse recuo para 360 mil.

Ainda nos EUA, havia expectativa para o anúncio de vendas em janeiro que várias redes de varejo devem fazer. O economista chefe para os EUA do Deutsche Bank, Joseph LaVorgna, destaca que a renda dos norte-americanos cresceu 2,6% em dezembro, por conta do pagamento antecipado de dividendos de empresas, para evitar maiores taxas a partir do início de 2013.

A renda maior deve se refletir nos níveis de consumo de janeiro e a primeira leitura é que isso de fato aconteceu.

Entre as varejistas e redes de vestuário que já divulgaram números, os dados mostraram forte crescimento no período. A Gap teve expansão de 8% nas vendas em janeiro ante o mesmo mês de 2012.

A Macy's registrou alta de 11% e a Target, 3,1%. Além desses dados, nesta tarde saem números de crédito ao consumo, mas referentes a dezembro.


Na Europa, a decisão do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu (BCE) de manter os juros ficou dentro do esperado, mas a expectativa maior era para o pronunciamento do presidente do BCE, Mario Draghi. Ele declarou que os riscos para as projeções econômicas continuam a ser de baixa e que no quarto trimestre de 2012 e início de 2013, a economia da região ainda deve se mostrar fraca, mas uma recuperação deve vir mais para o final do ano.

No noticiário corporativo, além do setor de varejo, várias empresas anunciam resultados, algumas antes da abertura do pregão, outras depois. Entre elas estão a Phillip Morris, a empresa de tecnologia Cigna, o jornal The New York Times e a operadora de celulares Sprint Nextel. Esta última divulgou prejuízo no quarto trimestre, com perda de US$ 0,44 por ação, uma piora em relação ao mesmo período de 2011, quando o prejuízo foi de US$ 0,35. No pré-mercado, o papel recuava 0,69%.

Entre as redes de varejo, as ações operavam em alta no pré-mercado. A Macy's tinha valorização de 3,62% e a Target, 0,91%.

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