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Nvidia alerta: China pode gerar US$ 50 bilhões em IA, e EUA estão deixando essa chance escapar

Jensen Huang, CEO da Nvidia, afirma que a China representa uma oportunidade crucial para o crescimento das empresas americanas de semicondutores

Jensen Huang: CEO da Nvidia
 (PATRICK T. FALLON/Getty Images)

Jensen Huang: CEO da Nvidia (PATRICK T. FALLON/Getty Images)

Publicado em 7 de maio de 2025 às 07h33.

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O mercado de chips de inteligência artificial (IA) na China pode atingir até US$ 50 bilhões nos próximos anos, segundo Jensen Huang, CEO da Nvidia.

Durante uma entrevista à CNBC, Huang alertou que não acessar esse mercado pode representar uma grande perda para as empresas americanas, que deixariam de arrecadar impostos e gerar empregos nos Estados Unidos.

“Seria uma perda tremenda não poder atuar nesse mercado como uma empresa americana”, disse Huang. “Isso vai trazer de volta receitas. Vai trazer de volta impostos. Vai criar muitos empregos aqui nos Estados Unidos.”

Huang tem se posicionado contra o endurecimento das restrições comerciais que limitam o acesso das empresas americanas ao mercado chinês, o maior consumidor de semicondutores do mundo. O CEO da Nvidia argumenta que essas regras podem prejudicar a segurança nacional dos EUA, um dos objetivos das restrições.

Para ele, essas limitações não só afetam a receita das empresas, mas também podem prejudicar os próprios interesses de segurança nacional ao enfraquecer a competitividade das empresas americanas no setor de IA.

As medidas restritivas mais recentes, que afetam diretamente a Nvidia, resultaram em uma perda de US$ 5,5 bilhões em depreciação relacionada ao seu produto H20, um chip de menor potência projetado para o mercado chinês. Esse processador agora exigirá uma aprovação especial das autoridades americanas antes de ser enviado para a China.

Huang, em tom assertivo, destacou: “O melhor movimento é deixar os americanos fazerem o que sabem fazer — deixar-nos conquistar esse mercado e sair na frente com a inteligência artificial americana.”

Para ele, o mundo está faminto por IA. E é hora de matar essa fome.

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