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Nubank ultrapassa Petrobras e se torna empresa mais valiosa do Brasil

'Roxinho' atingiu valor de mercado de US$ 77,3 bilhões, acima do 'market cap' da estatal; na AL, Nubank perde apenas para o Mercado Livre

Sede do Nubank no México (Divulgação)

Sede do Nubank no México (Divulgação)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 28 de outubro de 2025 às 17h52.

Em pouco mais de uma década desde sua fundação, a fintech Nubank (ROXO34) alcançou o posto de empresa mais valiosa do Brasil, superando a setuagenária Petrobras (PETR4). O "roxinho" também assumiu a segunda posição entres as companhias da América Latina, atrás apenas do gigante do e-commerce Mercado Livre (MELI34).

De acordo com dados compilados pela Bloomberg, o Nubank atingiu o valor de mercado de US$ 77,3 bilhões, acima dos US$ 74,7 bilhões da Petrobras e abaixo dos US$ 115,7 bilhões do Meli.

O banco digital, liderado por David Vélez e Cristina Junqueira, acumula uma valorização de mais de 50% em 2025, impulsionada pela forte expansão da base de clientes, indicadores de rentabilidades elevados e pelo recente pedido para atuar como banco nos EUA.

No início de setembro, o Nubank reportou um lucro líquido de US$ 637 milhões no segundo trimestre deste ano, 43% maior do que o registrado um ano antes. A rentabilidade sobre patrimônio do banco (ROE) chegou a 28% no período, ante 27% no primeiro trimestre do ano. A inadimplência controlada no período também foi um ponto de destaque.

Após a divulgação dos resultados, ao menos cinco casas revisaram suas recomendações sobre o banco digital: BTG Pactual (do mesmo grupo de controle de EXAME), Itaú BBA, Citi, Bradesco BBI e Santander. BTG Pactual e Itaú BBA passaram suas recomendações para a instituição financeira de ‘neutra’ para ‘outperform’ (equivalente à compra).

O Nubank divulgará o balanço do terceiro trimestre de 2025 no próximo dia 13 de novembro.

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