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Nubank supera consenso, com lucro de US$ 553 milhões no terceiro trimestre

Banco chega a 110 milhões de clientes, dos quais 9 milhões no México; inadimplência tem leve alta

Nubank: Retorno sobre patrimônio chega a 30%, contra 28% no trimestre anterior (Nubank/Divulgação)

Nubank: Retorno sobre patrimônio chega a 30%, contra 28% no trimestre anterior (Nubank/Divulgação)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 13 de novembro de 2024 às 18h58.

Última atualização em 13 de novembro de 2024 às 19h24.

O Nubank registrou lucro líquido de US$ 553,4 milhões no terceiro trimestre, alta de 83% em relação ao mesmo período do ano passado, acima do consenso de mercado que apontava para um lucro de US$ 506 milhões. Desconsiderando a variação cambial, o avanço do lucro foi 107%.

A receita chegou a US$ 2,9 bilhões, alta de 56% na mesma base de comparação. O retorno sobre patrimônio (ROE) ficou em 30%, acima dos 25% do mesmo período do ano passado e dos 28% do segundo trimestre – impulsionado tanto pelo crescimento do número de usuários quanto pela estabilidade do custo de servir.

Turbinado pela expansão internacional, o Nubank terminou o período com 110 milhões de clientes – alta de 23% em um ano. Desse total, 98,8 milhões são do Brasil, enquanto 8,9 milhões vieram do México e 2 milhões na Colômbia.

A receita média por cliente ativo (ARPAC), que mostra a capacidade do roxinho de aumentar o cross-sell e o engajamento dos seus clientes, avançou 2% em relação ao segundo trimestre, para US$ 11, e 25% na comparação anual. “Em grupos mais maduros, [a receita] já chegou a US$ 25”, disse a empresa na divulgação de resultados.

O índice de eficiência, que mede o quanto a receita é consumida pelas despesas, avançou 60 pontos-base trimestre contra trimestre, para 31,4%.

A receita líquida de juros do banco avançou 63% no ano contra ano e 4% na comparação trimestral, para US$ 1,7 bilhão.

O avanço veio acompanhado de um leve aumento na inadimplência acima de 90 dias, de 7% para 7,2% “em linha com o esperado”, de acordo com o banco. Já os atrasos de 15 a 90 dias recuaram 0,1 ponto percentual, para 4,4%.

A margem financeira líquida caiu 1,4 ponto percentual, para 18,4% no terceiro trimestre. O movimento, diz a empresa, é resultado de três fatores:

“Primeiro, os juros da carteira de cartões de crédito diminuíram, refletindo melhorias tanto nos produtos quanto no risco do mix de clientes. Segundo, os juros dos empréstimos diminuíram devido ao aumento da proporção de empréstimos garantidos no portfólio. Terceiro, os custos de captação foram pressionados pelo aumento nos depósitos no México e na Colômbia, alinhado com nossa estratégia de taxas de depósito em novas regiões.”

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