Invest

Nubank (NUBR33) reverte prejuízo e tem lucro de US$ 10 milhões no 1º tri

Fintech reverte prejuízo e vê receita crescer mais de 200%; inadimplência avança

Sede do Nubank na avenida Rebouças, em São Paulo (Nubank/Divulgação)

Sede do Nubank na avenida Rebouças, em São Paulo (Nubank/Divulgação)

BQ

Beatriz Quesada

Publicado em 16 de maio de 2022 às 18h35.

Última atualização em 16 de maio de 2022 às 23h23.

O Nubank (NU, NUBR33) teve lucro líquido ajustado de US$ 10,1 milhões, revertendo prejuízo líquido ajustado de US$ 11,9 milhões no mesmo período do ano passado, segundo o resultado divulgado no início da noite desta segunda-feira, dia 16. O lucro líquido ajustado exclui a remuneração via opções de ações. No resultado não ajustado, a fintech teve prejuízo líquido de US$ 45,1 milhões, número abaixo dos US$ 54,4 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O balanço financeiro do primeiro trimestre de 2022 é o segundo divulgado pela fintech desde a abertura de capital na Bolsa de Nova York em dezembro do ano passado.

No início deste ano, a empresa continuou mostrando forte crescimento na base de clientes. O número de clientes cresceu 61% em comparação anual, chegando a 59,6 milhões – sendo 57,3 milhões deles no Brasil. No México, a base de clientes do Nu aumentou 950%, atingindo 2,1 milhões. Além disso, a base de clientes na Colômbia totalizou 211 mil.

Veja também
Nubank: pacote de R$ 815 mi para executivos arrepia mercado
Ações de tecnologia por até R$ 5 e potencial de alta acima de 100%

A receita atingiu um recorde de US$ 877,2 milhões nos primeiros três meses do ano, um salto de 226% na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

“Esse foi o trimestre mais forte na história do Nu. Esse resultado é fruto do nosso avançado modelo de risco e de nosso portfólio de crédito disciplinado e resiliente, especialmente considerando as condições macroeconômicas atuais”, afirmou David Vélez, CEO e cofundador do Nubank, no release de resultados.

Não perca as últimas tendências do mercado: assine a EXAME por menos de R$ 0,37 e receba notícias em primeira mão

O índice de empréstimos/depósitos atingiu uma taxa de 24%, contra 12% na comparação anual e 21% no trimestral. Já o índice de inadimplência, que indica atrasos de pagamentos acima de 90 dias, avançou para 4,2% no trimestre – acima dos 3,5% registrados no final do ano passado mas ainda abaixo das médias do mercado, que rondam os 5%. 

As ações do Nubank na NYSE e os BDRs negociados na B3 fecharam a sessão desta segunda em queda, com investidores aguardando a divulgação do resultado trimestral. As ações caíram 9,75%, devolvendo parte da forte valorização da última sexta, quando os papéis subiram 20,5% – a maior valorização desde o IPO. Já os BDRs recuaram 9,65%.

 

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresNubank

Mais de Invest

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

3 razões para acreditar na ‘mãe de todos os ralis’ para a bolsa brasileira

Quanto rende R$ 18 milhões da Mega-Sena por dia na poupança?

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol