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Novo míssil coreano derruba bolsas europeias

A volta da crise militar fez o índice de ações europeu Stoxx Europe 600 cair 1,5% durante a manhã para o patamar mais baixo desde fevereiro

O Medo Voltou: telão em Tóquio mostra percurso do míssil norte-coreano (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

O Medo Voltou: telão em Tóquio mostra percurso do míssil norte-coreano (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 29 de agosto de 2017 às 07h03.

Última atualização em 29 de agosto de 2017 às 09h31.

Os mercados mundiais começam a terça-feira mais uma vez em suspense sobre o que acontecerá na península coreana. No início da manhã da Ásia, noite no Brasil, a Coreia do Norte lançou um míssil que sobrevoou 2.700 quilômetros, passou por cima da província japonesa de Hokkaido, e caiu no mar, a 1.180 quilômetros da costa.

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Os moradores da região foram acordas às 6h da manhã com barulhos de sirenes. Era o fim de 20 dias de treinamentos conjuntos na ilha entre militares japoneses e americanos. Militares sul-coreanos e americanos também estão em treinamento, numa ação considerada uma provocação pelo ditador norte-coreano.

A volta da crise militar fez o índice de ações europeu Stoxx Europe 600 cair 1,5% durante a manhã para o patamar mais baixo desde fevereiro, enquanto os índices futuros da americana S&P 5000 apontam para uma queda de 0,9%. Com investidores buscando investimentos de menor risco, o ouro subiu 1,1%, para 1.331 dólares a onça, o maior valor desde setembro de 2016. As ações de mineradores na bolsa de Londres chegaram a subir 3,8% no início do pregão.

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe falou ao telefone com o presidente americano Donald Trump e afirmou que esta é uma ameaça sem precedentes, embora em 1998 os norte-coreanos já tenham lançado mísseis que sobrevoaram o Japão. Abe pediu ainda uma reunião de urgência da Organização das Nações Unidas para discutir uma resposta. O encontro deve ser realizado ainda hoje. A China pediu calma aos dois países, e a Rússia afirmou estar extremamente preocupada com a escalada das tensões.

As bolsas nos Estados Unidos e no Brasil também devem ser afetadas pelo aumento das tensões internacionais.

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