Mercados

Nova York deve abrir em alta com balanço do Citigroup

A temporada de balanços trimestrais ganha força nesta semana, com 10 componentes do índice Dow Jones divulgando resultados


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones subia 0,22%; o Nasdaq avançava 0,20% e o S&P 500 tinha alta de 0,19%
 (REUTERS/Lucas Jackson)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones subia 0,22%; o Nasdaq avançava 0,20% e o S&P 500 tinha alta de 0,19% (REUTERS/Lucas Jackson)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 11h15.

Nova York - Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta em Wall Street, impulsionada pelo balanço do Citigroup e o crescimento da China em linha com as expectativas, apesar de dados mais fracos que o esperado das vendas no varejo dos EUA.

A temporada de balanços trimestrais ganha força nesta semana, com 10 componentes do índice Dow Jones divulgando resultados.

Às 10h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones subia 0,22%; o Nasdaq avançava 0,20% e o S&P 500 tinha alta de 0,19%.

As vendas no varejo dos EUA subiram 0,4% ante junho, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 422,79 bilhões, disse o Departamento do Comércio. Economistas consultados pela Dow Jones previam um aumento de 0,8%.

Segundo um comunicado separado, o índice Empire State de condições para negócios subiu para 9,46, de 7,84 em junho, afirmou o Federal Reserve de Nova York. A leitura acima de zero indica expansão. A previsão dos economistas consultados pela Dow Jones era de que o indicador caísse para 4,3.

Na noite de domingo saíram importantes indicadores econômicos da China. O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 7,5% no segundo trimestre deste ano em comparação com mesmo período do ano passado.

O resultado ficou em linha com as estimativas do mercado e afastou temores dos investidores sobre números piores depois de o ministro das Finanças chinês ter sugerido na semana passada que o crescimento econômico chinês ficaria abaixo de 7%, o que é inferior à meta oficial do governo de 7,5%.

A produção industrial subiu 8,9% em junho, em bases anuais. Em maio, a alta foi de 9,2%. As estimativas do mercado eram de aumento de 9,1%.


O evento mais aguardado desta semana deverá ser o depoimento semianual do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, na quarta-feira. No mesmo dia será divulgado relatório Livro Bege de condições econômicas nos distritos pelo Fed.

No front econômico, o Citigroup disse que teve lucro líquido de US$ 4,2 bilhões (US$ 1,34 por ação) no segundo trimestre deste ano, um aumento de 42% sobre o mesmo período do ano passado, puxado pela melhora na receita dos mercados de capital e pela demanda por empréstimos nos países emergentes.

A receita cresceu 12%, para US$ 20,5 bilhões. O lucro ajustado, de US$ 1,25 por ação, superou a previsão dos analistas, que era de US$ 1,17 por ação. Às 10h15 (de Brasília), as ações do Citigroup subiam 2,68% no pré-mercado em Nova York.

Os papéis da Boeing subiam 2,04%, após terem registrado queda acentuada na sexta-feira devido a problemas com aeronaves 787 Dreamliners fabricadas pela empresa.

As ações da Leap Wireless International avançavam 2,50% com a declaração da AT&T na sexta-feira de que não comprará a provedora de serviços móveis pré-pagos por US$ 15 a ação, ou aproximadamente US$ 1,2 bilhão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresDow JonesMercado financeiroNasdaq

Mais de Mercados

Pacote fiscal, formação do Governo Trump e prévia do PIB americano: os assuntos que movem o mercado

ETF da Argentina bate recorde de investimentos e mostra otimismo de Wall Street com Milei

Ibovespa fecha em alta à espera de fiscal e bolsas americanas ficam mistas após ata do FED

B3 lança novo índice que iguala peso das empresas na carteira