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Nona alta na bolsa; Petro renasce…

Nona alta O Ibovespa subiu 1,63% nesta segunda-feira em sua nona alta consecutiva. O índice passou dos 56.400 pontos pela primeira vez desde maio de 2015. O bom humor nas bolsas internacionais ajudou novamente no resultado. Por aqui, notícias de possíveis fusões favoreceram as negociações. Entre os destaques estão as ações da administradora de planos […]

PETROBRAS: companhia bateu recorde de produção de petróleo em 2016 /  (Germano Lüders/Site Exame)

PETROBRAS: companhia bateu recorde de produção de petróleo em 2016 / (Germano Lüders/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2016 às 18h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h43.

Nona alta

O Ibovespa subiu 1,63% nesta segunda-feira em sua nona alta consecutiva. O índice passou dos 56.400 pontos pela primeira vez desde maio de 2015. O bom humor nas bolsas internacionais ajudou novamente no resultado. Por aqui, notícias de possíveis fusões favoreceram as negociações. Entre os destaques estão as ações da administradora de planos de saúde Qualicorp, que subiram 3,4% depois de sair na coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, que a rede de hospitais Rede D’Or negocia, ainda em estágio embrionário, a compra da companhia. EXAME revelou, em sua última edição, que as negociações com a D’Or já haviam começado e terminado. Agora vai?

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Petrobras renasce?

O dia também foi positivo para as ações da Petrobras. Mesmo num dia de perda de mais de 1% no preço do petróleo, os papéis ordinários da companhia subiram 4,8%; e os ordinários, 3,3%. Contribuiu para a alta um relatório do banco UBS intitulado Rebirth of the Phoenix (Renascimento da Fênix). Os analistas do banco suíço recomendaram a compra das ações preferenciais da estatal com um preço-alvo de 18,20 reais (o valor atual está em 11,55 reais) e os papéis ordinários com preço de 17,80 reais (valor atual: 13,66 reais). Jogam a favor da empresa uma provável alta nos preços do petróleo, a valorização do real, mudanças regulatórias e a nova gestão da estatal.

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Light disputada

Os papéis da distribuidora de energia elétrica Light subiram 5,3% após a divulgação de que a Equatorial Energia (dona da Cemar, no Maranhão, e da Celpa, no Pará) fez uma proposta à mineira Cemig para comprar o controle da Light. A notícia foi publicada no blog Brazil Journal, que afirma ainda que a Enel, companhia italiana que controla a Ampla Energia, também analisa fazer uma proposta pela Light. A Light é a distribuidora da região metropolitana do Rio de Janeiro. A Cemig ainda não teria respondido à proposta da Equatorial.

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Alívio para as construtoras

O dia foi agitado também para as ações do setor de construção civil. Os papéis subiram depois de a Caixa Econômica Federal anunciar que começará a financiar a compra de imóveis de até 3 milhões de reais. As ações da PDG subiram 12%; as da Rossi, 8,9%; as da Helbor, 6,2%; e as da Cyrela, 3,6%. Em entrevista à Reuters, o vice-presidente de habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, disse ainda que o banco está reabrindo e expandindo uma linha que permite a transferência de financiamentos contratados em outros bancos.

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Queda no Bank of America

O Bank of America divulgou uma queda de 19,4% nos lucros no segundo semestre deste ano. O banco, segundo maior dos Estados Unidos em número de ativos, atribuiu a queda a maiores provisões para perdas com crédito e a menores ganhos com empréstimos. Outros bancos que já divulgaram seu balanço, como JP Morgan, Citigroup e Wells Fargo, também tiveram redução nos lucros.

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O medo do trabalhador

O Índice Medo do Desemprego, da Confederação Nacional da Indústria, atingiu em junho o maior patamar histórico desde o início das medições, em março de 1999: 108,5 pontos. O medo é um retrato da recessão econômica atual e um sinal de que talvez os ânimos levem mais tempo para se recuperar. A taxa superou o recorde anterior, registrado em julho de 1999, quando o país passava por severa crise cambial e desvalorização do real.

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Riqueza olímpica

Os Jogos Olímpicos devem gerar uma receita de 2,7 bilhões de reais para o setor turístico do Rio de Janeiro, segundo um estudo da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo. A entrada de recursos significaria um aumento de 18,8% no faturamento dos meses de agosto e setembro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os dados vêm em boa hora, pois o turismo passa por queda na receita. Ainda segundo o estudo, é esperado que cada visitante estrangeiro deixe o equivalente a 3.089 reais no Rio de Janeiro durante os Jogos.

 

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