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No varejo de eletros, melhora só em 2017

A varejista Magazine Luiza terá uma nova chance de surpreender seus investidores nesta quarta-feira ao publicar seus resultados trimestrais. Em maio, a companhia divulgou um lucro de 5,3 milhões de reais nos resultados do primeiro trimestre – alta de 84% na comparação anual, enquanto as estimativas eram de um prejuízo de 25,9 milhões de reais. […]

MAGAZINE LUIZA: a companhia revela que a Integra é utilizada por mais de 200 lojistas, como a MadeiraMadeira, Época Cosméticos, Casa América, Whirlpool e DBestShop / Germano Lüders/EXAME

MAGAZINE LUIZA: a companhia revela que a Integra é utilizada por mais de 200 lojistas, como a MadeiraMadeira, Época Cosméticos, Casa América, Whirlpool e DBestShop / Germano Lüders/EXAME

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 20h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h29.

A varejista Magazine Luiza terá uma nova chance de surpreender seus investidores nesta quarta-feira ao publicar seus resultados trimestrais. Em maio, a companhia divulgou um lucro de 5,3 milhões de reais nos resultados do primeiro trimestre – alta de 84% na comparação anual, enquanto as estimativas eram de um prejuízo de 25,9 milhões de reais. Os números fizeram as ações subirem 19% em um só dia.

Os bons resultados vieram de uma melhora na margem das vendas e de um crescimento de 27,8% no comércio eletrônico. Para o segundo trimestre, analistas voltam a projetar um prejuízo, de 5,2 milhões de reais. Mesmo que os números venham exatamente dentro dessa previsão, não seria motivo para lágrimas. A vida para as varejistas de móveis e eletrodomésticos anda difícil, dificílima.

A maior concorrente, a Via Varejo, dona das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, apresentou um prejuízo de 89 milhões de reais no segundo trimestre. Segundo dados do IBGE, nos primeiros cinco meses do ano a venda de eletrodomésticos encolheu 16,5% na comparação com 2015 – é uma das categorias que mais sofreu com a crise, ao lado das vendas de livros e jornais.

A má notícia: a retomada do consumo de sofás, fogões e televisores não deve acontecer tão cedo. Os principais motivos são o desemprego, que continua subindo e chegou a 11,3% em junho, e o crédito ainda restrito (as vendas desses itens, vale lembrar, dispararam graças a crediários em 12 vezes com taxas de juros camaradas). “As vendas caíram demais e a redução da inflação deve, sim, ajudar numa retomada do consumo de eletrodomésticos, mas só em 2017″ afirma Francisco Pessoa, economista da LCA Consultores. Até lá, é melhor apertar os cintos.

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