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Nissan planeja cortar 10.000 postos de trabalho adicionais, afirma imprensa japonesa

A rede de televisão pública NHK explicou que a decisão de cortar 19.000 postos de trabalho reduziria a força de trabalho total da Nissan em quase 15%, sem revelar mais detalhes

Nissan: Analistas acreditam que o grupo automotivo japonês anunciará na terça-feira um prejuízo anual recorde (Matthias Balk/picture alliance /Getty Images)

Nissan: Analistas acreditam que o grupo automotivo japonês anunciará na terça-feira um prejuízo anual recorde (Matthias Balk/picture alliance /Getty Images)

AFP
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Publicado em 12 de maio de 2025 às 10h33.

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A Nissan pretende eliminar 10.000 postos de trabalho adicionais em todo o mundo, informou a imprensa japonesa nesta segunda-feira, 12, depois que a montadora, que enfrenta dificuldades, anunciou 9.000 demissões em novembro.

A rede de televisão pública NHK explicou que a decisão de cortar 19.000 postos de trabalho reduziria a força de trabalho total da Nissan em quase 15%, sem revelar mais detalhes.

A empresa se recusou a comentar a informação, que também foi publicada pelo jornal econômico Nikkei.

A informação foi publicada na véspera da divulgação dos resultados financeiros do grupo para o ano fiscal 2024-25, que terminou em março.

Prejuízo?

Analistas acreditam que o grupo automotivo japonês anunciará na terça-feira um prejuízo anual recorde que, segundo algumas previsões, poderia alcançar 4,6 bilhões de euros (29 bilhões reais) em meio a uma dolorosa reestruturação, o que enfraqueceria a montadora após o fracasso de sua fusão com a Honda e diante das tarifas americanas.

O grupo alertou em 24 de abril que antecipava uma perda líquida sem precedentes "de entre 700 e 750 bilhões de ienes (4,9 a 5,3 bilhões de dólares, 28 a 30 bilhões de reais) para o ano fiscal 2024".

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