Mercados

Nikkei cai com corte de previsão do Banco Mundial

A decisão prejudicou as ações japonesas sensíveis ao iene mais forte


	Bolsas de Tóquio: o índice encerrou em baixa de 0,64%, aos 14.973,53 pontos
 (Getty Images)

Bolsas de Tóquio: o índice encerrou em baixa de 0,64%, aos 14.973,53 pontos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 06h21.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em queda após o Banco Mundial cortar as projeções de crescimento global e acionar a venda de dólar, prejudicando as ações japonesas sensíveis ao iene mais forte. O índice Nikkei encerrou em baixa de 0,64%, aos 14.973,53 pontos.

O Banco Mundial projetou que a economia mundial irá expandir 2,8% neste ano, abaixo da projeção de janeiro, de 3,2%.

O dólar chegou a cair abaixo da marca de 102 ienes durante o pregão asiático, e no momento do fechamento da Bolsa de Tóquio era negociado a 102,04 ienes, de 102,29 ienes no mesmo momento do dia anterior. Um dólar mais fraco prejudica exportadores do Japão.

As ações da Fanuc e da Daikin Industries, que possuem grande exposição ao mercado da China, caíram 2,2% e 1,4%, respectivamente.

As da Mitsubishi Heavy Industries valorizaram 1,2% após a notícia de que ela e a Siemens planejam uma oferta conjunta de um trilhão de ienes pelas operações de energia da Alstom.

O índice também enfrentou uma volatilidade maior, já que índices de derivativos trimestrais e mensais irão vencer na sexta-feira.

Operadores lembraram que o primeiro-ministro Shinzo Abe provavelmente fará o aguardado discurso sobre política econômica até a próxima semana, e grandes investidores estão ansiosos para comprar ações no nível mais barato possível. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresAçõesMercado financeiroNikkei

Mais de Mercados

B3 reforça estratégia em duplicatas com aquisição de R$ 37 milhões

Sob 'efeito Coelho Diniz', GPA fecha segundo dia seguido entre maiores altas da bolsa

Trump diz que está preparado para disputa judicial pela demissão de Lisa Cook do Fed

Dólar fecha em leve alta de a R$ 5,43 com dados do IPCA-15