CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DA NETSHOES: há vagas / Germano Lüders/EXAME (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2017 às 18h56.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h11.
Netshoes reduz prejuízo
As ações da varejista online Netshoes dispararam 9,55% na Bolsa de Nova York nesta segunda-feira, antes da divulgação de resultados da companhia. Com isso, o valor das ações ultrapassou, pela primeira vez, o preço de sua oferta inicial (IPO), alcançando os 18,35 dólares. Após o fechamento do mercado, a companhia apresentou um prejuízo de 37,7 milhões de reais no primeiro trimestre do ano, ante o prejuízo de 61,6 milhões de reais no primeiro trimestre de 2016. A receita da companhia cresceu 13,9% na comparação anual, chegando a 396,2 milhões de reais. O volume de vendas, medido pelo GMV, totalizou 531,2 milhões de reais – alta de 20,6% na comparação anual.
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Bolsa: quinta alta seguida
O Ibovespa teve sua quinta alta seguida nesta segunda-feira. O índice subiu 0,37% com o bom desempenho das ações ligadas a commodities. As ações preferenciais da Usiminas subiram 6,2%, as ordinárias da CSN 5,9%, as preferenciais da Gerdau Metalúrgica 4,2% e as da mineradora Vale, 2%. Com a alta de 2% do preço de petróleo, os papéis da petrobras também tiveram alta, os ordinários subiram 1,5% e os preferenciais 1,2%. Do lado negativo, as ações ordinárias da companhia de energia Eletrobras caíram 2,1% mesmo após a empresa apresentar um lucro de 1,4 bilhão de reais no primeiro trimestre, ante o prejuízo de 3,9 bilhões de reais no mesmo período de 2016. De acordo com a companhia, a venda na Celg D (leiloada em novembro de 2016) teve um impacto positivo de 1,52 bilhões de reais no resultado.
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Azul lucra
A companhia aérea Azul também teve um dia positivo na bolsa. As ações subiram 1,7% após a companhia informar um lucro de 55,3 milhões de reais no primeiro trimestre, ante o prejuízo de 66,9 milhões de reais no mesmo intervalo do ano passado. A geração de caixa da companhia aumentou 36%, para 562,2 milhões de reais enquanto a receita líquida subiu 12%, para 1,9 bilhão de reais. A companhia também conseguiu reduzir sua dívida para 2,19 bilhões de reais, 36,8% menos que o valor do primeiro trimestre do ano passado. A Azul também divulgou projeções para 2017, prevendo uma alta de 1 a 2% nas decolagens.
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Samarco: vai desenrolar?
Em um processo movido pela Samarco, a Justiça de Minas Gerais determinou que a Prefeitura de Santa Bárbara (MG) se manifeste em um prazo de dez dias sobre um pedido da mineradora, que é crucial para a volta da sua operação. A empresa precisa de uma carta assinada pelo prefeito Lélis Braga (PHS), afirmando que não vê problemas nas instalações mantidas pela companhia na cidade para captar água do Rio Santa Bárbara. Ainda sobre a companhia, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse nesta segunda-feira que tem se envolvido diretamente em negociações com o Ibama, o governo mineiro e prefeituras para viabilizar a retomada das operações da mineradora. As atividades da empresa estão paralisadas desde o final de 2015, após o rompimento de uma das barragens na cidade de Mariana (MG).
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Carlos Wizard na WiseUp
O empresário Carlos Wizard, fundador da rede de escolas Wizard, voltou ao ramo de educação. Ele anunciou a compra de 35% da escola de idiomas WiseUp por 200 milhões de reais. A aquisição da WiseUp foi feita por meio da Sforza – empresa que reúne os investimentos de Carlos Wizard – e a Santorini – do seu filho Charles Martins. Os dois empresários terão 35% da WiseUp e assentos no Conselho de Administração de administração da empresa. A WiseUp prevê terminar 2017 com 320 unidades e receita de 400 milhões de reais. O fundador da companhia, Flávio Augusto da Silva, permanece no cargo de presidente da companhia. Em dezembro de 2013 ele vendeu o grupo Multi, dono do Wizard e Yázigi, por 2 bilhões de reais.
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Eike: julgamento adiado, de novo
A Comissão de Valores Mobiliários remarcou para o dia 13 de junho a continuação do julgamento do empresário Eike Batista. O caso analisa o uso de informação privilegiada pelo empresário com ações da companhia de construção naval OSX. No início de maio, a autarquia havia estipulado a data do julgamento para 30 de maio e, em seguida 6 de junho. O julgamento teve início em 25 de abril, mas foi adiado após o pedido de vista do diretor Pablo Renteria. Isso ocorreu depois que o diretor relator do caso, Henrique Machado, propôs o pagamento de multa no valor de 21 milhões de reais e inabilitação do empresário como administrador ou conselheiro em companhias abertas por cinco anos. O julgamento estava inicialmente previsto para dezembro de 2016.