Mercados

Netshoes anuncia prejuízo (de novo) e ações afundam 21%

O mau desempenho no trimestre foi atribuído a greve dos caminhoneiros que impactou na receita

Netshoes: em derrocada, companhia já perdeu 300 milhões em valor de mercado (Reprodução - Facebook/Divulgação)

Netshoes: em derrocada, companhia já perdeu 300 milhões em valor de mercado (Reprodução - Facebook/Divulgação)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 11h53.

Última atualização em 11 de agosto de 2018 às 10h01.

São Paulo - As ações da Netshoes, plataforma de consumo online, afundavam 21,50% na Bolsa de Nova York na manhã desta sexta-feira. Os papéis eram negociados na casa dos 2,50 dólares.

A companhia divulgou que teve prejuízo de 38,1 milhões de reais, no segundo trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, o prejuízo apresentado foi um pouco menor de 35,2 milhões de reais.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 200 mil reais, ante Ebitda negativo de 4,6 milhões de reais no mesmo período do ano anterior.

A companhia justificou o mau desempenho no trimestre devido à greve dos caminhoneiros, no final de maio, que fez com qeu as vendas líquidas recuassem 2,5% ficando em 449,8 milhões de reais.

IPO 

A Netshoes estreou na NYSE em abril do ano passado. Desde então, a companhia tem apresentado forte desvalorização na bolsa americana. Do IPO até última quinta-feira, o valor de mercado da companhia passou de 376,19 milhões de dólares para 72,23 milhões de dólares, um perda de 303,96 milhões de dólares.

Os papéis da companhia começaram a ser negociados na bolsa americana na casa dos 18 dólares. Hoje, as ações eram vendidas por cerca de 2 dólares.

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresNetshoesNova York

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander