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Nasdaq bate novo recorde impulsionado por setor de tecnologia

O índice Dow Jones cedeu 0,01%, a 20.979 pontos, o S&P 500 perdeu 0,07%, a 2.400 pontos, e o Nasdaq avançou 0,33%, a 6.169 pontos

Nasdaq: a produção industrial dos Estados Unidos registrou em abril o maior aumento em mais de três anos (Andrew Kelly/Reuters)

Nasdaq: a produção industrial dos Estados Unidos registrou em abril o maior aumento em mais de três anos (Andrew Kelly/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de maio de 2017 às 18h59.

Nova york- Os índices S&P 500 e Dow Jones terminaram a sessão desta terça-feira praticamente estáveis, depois de dados econômicos mistos e resultados trimestrais de empresas de varejo, enquanto o Nasdaq encerrou em novo recorde com a ajuda das ações do setor de tecnologia.

O índice Dow Jones cedeu 0,01 por cento, a 20.979 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,07 por cento, a 2.400 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,33 por cento, a 6.169 pontos --nível recorde de fechamento.

A produção industrial dos Estados Unidos registrou em abril o maior aumento em mais de três anos, reforçando a visão de que o crescimento econômico se recuperou no início do segundo trimestre, apesar de um declínio na construção de moradias.

Os investidores também se mostraram cautelosos em relação a possíveis atrasos na agenda de reforma tributária e regulatória do governo, depois de relatos na segunda-feira de que o presidente dos EUA, Donald Trump, divulgou informações altamente confidenciais ao ministro das Relações Exteriores da Rússia sobre uma operação planejada do Estado islâmico.

"Há muitos dados políticos mas não muitos dados econômicos que estão mudando a paisagem", disse Paul Nolte, gerente de portfólio da Kingsview Asset Management em Chicago.

A cadeia de lojas Home Depot relatou um desempenho melhor do que o esperado no primeiro trimestre, mas a TJX Cos Inc, proprietária das lojas T.J. Maxx e Marshalls, apresentou desaceleração no crescimento das vendas comparáveis e um decepcionante lucro líquido no quarto trimestre.

"É uma combinação de lucros e de produção industrial melhores do que as esperadas, contralançada por preocupações sobre dados econômicos futuros e o fato de se continuar a ver fracas vendas no varejo", disse Kate Warne, estrategista de investimentos da Edward Jones em St. Louis.

"Com o consumidor respondendo por mais de dois terços do crescimento econômico, se o gasto do consumidor é fraco, podemos continuar a ver um crescimento econômico sólido?"

Apenas dois dos 11 principais setores do S&P 500 fecharam em alta, com o setor de tecnologia proporcionando o maior impulso. O setor subiu 0,5 por cento, impulsionado pelo papel da Microsoft, cuja alta foi de 2 por cento.

As ações da UnitedHealth e da Pfizer registraram as maiores perdas do S&P. O papel da Pfizer caiu 1,6 por cento, 32,60 dólares, depois que o Citigroup rebaixou a ação da produtora de medicamento para "venda", de "neutro".

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