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Movimento de alta da bolsa ainda está na adolescência, avalia Citi

A partir dos próximos meses os setores terão um comportamento diferente, dizem analistas

Movimento de alta das ações agora será mais selecionado, dizem analistas (Getty Images)

Movimento de alta das ações agora será mais selecionado, dizem analistas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 16h04.

São Paulo – A alta no mercado de ações na América Latina está na “fase da adolescência”, aponta o Citi em um relatório. Segundo os analistas, o amadurecimento deste período fará com que os setores comecem a apresentar uma performance diferente, ou seja, apenas algumas ações continuarão o movimento de subida.

Apenas 5 ações das 70 do índice Bovespa apresentam queda em 2012.

“Acreditamos que o movimento de alta no mercado de ações na América Latina ainda está em sua “adolescência”. Isto significa que nos próximos meses, acreditamos que será provável que haja uma maior diferenciação entre os setores e empresas (no primeiro momento da alta, quase todas as ações subiram sem grande diferenciação)”, explicam os analistas Jason Press e Nicolas Riva.

Segundo eles, as margens das empesas na região podem ser divididas em dois grupos: as produtoras de commodities e outras. O Citi explica que as exploradoras de commodities estão perdendo lucratividade, enquanto as demais ganhando. “Isto reflete o final do Super Ciclo das commodities dos últimos anos”, ressaltam.

Novo perfil

Os analistas mudaram o perfil das recomendações para a bolsa brasileira, mas sem rebaixar a recomendação de investimentos em ações no país. O Citi elevou a sugestão para papéis do setor de telecomunicações e serviços públicos, enquanto diminuiu para materiais. No Brasil, as indicações são Tim (TIMP3), bancos e construtoras, além da Iochpe-Maxion (MYPK3).

“Acreditamos que novas rodadas de estímulo econômico (QE) nos EUA ou em outros países são possíveis e seriam bem recebidos pelo mercado. Na China, esperamos redução das exigências de depósitos compulsórios nos próximos meses. O aumento da inflação no Brasil e um consequente aumento nos juros é o principal risco”, ressaltam.

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