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Moody’s rebaixa perspectiva da Rossi para negativa

Ratings foram afirmados enquanto a perspectiva passou de estável para negativa


	De acordo com comunicado enviado pela agência, o rebaixamento ocorreu devido ao desempenho operacional da companhia
 (Raul Junior)

De acordo com comunicado enviado pela agência, o rebaixamento ocorreu devido ao desempenho operacional da companhia (Raul Junior)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2012 às 20h41.

São Paulo – A Moody’s afirmou nesta segunda-feira os ratings corporativos da Rossi (RSID3) em Ba2 em escala global e A1.br em escala nacional. A perspectiva, que antes era estável, foi alterada para negativa.

De acordo com comunicado enviado pela agência, o rebaixamento ocorreu devido ao desempenho operacional da companhia, que foi mais fraco do que o que se esperava nos últimos 12 meses. Isso provocou uma deterioração dos indicadores de crédito, sendo os índices de alavancagem e cobertura de juros os mais atingidos. A Moody’s acredita que esses indicadores “podem não melhorar antes de 2014”.

Por outro lado, os ratings foram afirmados – isso porque a construtora receberá recursos financeiros dos acionistas que estão de acordo com o plano de capitalização proposto pela empresa para que a liquidez adequada se mantenha e para que possam ser realizados projetos e planos de crescimento. Segundo a Moody’s, a nota Ba2 reflete a “sólida posição dentre as maiores construtoras residenciais”, a “diversificação moderada de produtos, cobrindo os segmentos de baixa, média e alta renda” e a “forte gestão da empresa e seu longo histórico no segmento de incorporação imobiliária”.

Os aspectos que limitam a construtora são os aumentos de custo, os atrasos nas obras e a transferência de financiamento imobiliário aos bancos, acredita a agência. “A empresa está diminuindo a projeção de novos lançamentos em 2012 para cerca de 3 bilhões de reais, em comparação com 4,2 bilhões em 2011, junto com o fechamento dos escritórios e a redução do número de funcionários a fim de trazer as margens operacionais de volta aos níveis históricos”, disse

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