Mercados

Moody´s rebaixa nota da General Shopping

Decisão da agência de classificação de risco reflete elevado risco de calote da companhia nos próximos dois anos


	Rating menor também reflete possibilidade de a empresa vender mais ativos. Em abril, a General Shopping vendeu 100% do Shopping Light
 (Maiko666/Wikimedia Commons)

Rating menor também reflete possibilidade de a empresa vender mais ativos. Em abril, a General Shopping vendeu 100% do Shopping Light (Maiko666/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2015 às 11h39.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody’´s rebaixou a nota da General Shopping de B2 para Caa1. A perspectiva foi revisada de negativa para estável. Segundo a Moody's, o rebaixamento reflete o elevado risco de calote por parte da companhia nos próximos 12 a 24 meses.

A Moody's afirmou que a nova classificação também reflete a possibilidade de que a companhia possa vender mais ativos para obter recursos adicionais com garantia para financiar qualquer recompra das notas seniores sem garantia, que estão com altos descontos.

"A recente oferta de recompra combinada com a decisão da empresa de adiar o pagamento dos juros de suas notas subordinadas perpétuas faz parte do plano estratégico da administração para lidar com a posição de liquidez apertada e o enfraquecimento das métricas de crédito", afirma a agência, em relatório.

Em abril, a General Shopping vendeu 100% do Shopping Light, por meio de sua controlada Levian Participações. Em outubro, vendeu uma fatia de 10% do Internacional Shopping de Guarulhos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEmpresasGeneral ShoppingMercado financeiroMoody'sRatingShopping centers

Mais de Mercados

Ação da Netfix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem

Ibovespa fecha em queda e dólar bate R$ 5,81 após cancelamento de reunião sobre pacote fiscal

Donald Trump Jr. aposta na economia conservadora com novo fundo de investimento