Mercados

Moody’s afirma rating da Eletrobras com perspectiva negativa

Com nova nota, aproximadamente 1,8 bilhão de dólares em títulos de dívida foram afetados


	Hidrelétrica da Eletrobras: rating da companhia foi afirmado pela Moody's em Baa2
 (Divulgação)

Hidrelétrica da Eletrobras: rating da companhia foi afirmado pela Moody's em Baa2 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 11h04.

São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s afirmou nesta terça-feira o rating da Eletrobras (ELET3) em Baa2 e rebaixou o seu perfil de risco de crédito individual (BCA) de ba1 para ba2, segundo nota enviada ao mercado.

No mesmo comunicado, a agência também afirmou o rating em moeda estrangeira de 1,75 bilhão de dólares em títulos globais, que vence em outubro de 2021. A perspectiva para todas as notas foi alterada para negativa de estável.

Segundo informa, a nota da Eletrobras reflete o forte suporte implícito do governo brasileiro, seu principal acionista, e a posição dominante no mercado de energia elétrica. Já o rebaixamento do BCA reflete a considerável redução nas métricas de crédito da companhia que Moody’s espera no médio prazo, em função da recente medida provisória anunciada pela presidente Dilma para a redução das tarifas de energia elétrica.

“A perspectiva negativa reflete a esperada deterioração nas métricas de crédito da companhia no médio prazo juntamente com as incertezas de que a empresa conseguirá reduzir seus custos de operação e reverter a situação de suas distribuidoras como a administração da companhia indicou recentemente”, informou.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasHoldingsEstatais brasileirasEnergia elétricaEmpresas estataisServiçosEletrobrasB3bolsas-de-valoresMercado financeiroAgências de ratingMoody'sRating

Mais de Mercados

C&A lucra R$ 69,5 milhões no 3º tri, alta de 62% em um ano

Concorrente da Nvidia, AMD vê lucro crescer 61% no 3º tri, para US$ 1,2 bi

Ações do Pinterest despencam após registrar lucro abaixo das expectativas

Iguatemi lucra R$ 120,9 milhões no 3º trimestre, alta anual de 19%