Mercados

Moody's reduz ratings de estados e cidades do Brasil

A ação veio na esteira do rebaixamento do rating do Brasil em dois graus, de Baa3 para Ba2, com perspectiva negativa


	RJ: as cidades do Rio e de BH, assim como os estados de SP, Minas, Paraná e Maranhão, tiveram os ratings rebaixados
 (Franck Camhi/Thinkstock)

RJ: as cidades do Rio e de BH, assim como os estados de SP, Minas, Paraná e Maranhão, tiveram os ratings rebaixados (Franck Camhi/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 19h20.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou os ratings dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Maranhão, bem como das cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nesta quarta-feira, 24.

A ação veio na esteira do rebaixamento do rating do Brasil em dois graus, de Baa3 para Ba2, com perspectiva negativa, também nesta quarta-feira.

Com isso, o país perdeu o grau de investimento pela agência.

Segundo a Moody's, o rebaixamento foi motivado pela perspectiva de mais deterioração nas métricas de crédito do Brasil, em um ambiente de baixo crescimento, com a dívida do governo podendo superar 80% do Produto Interno Bruto (PIB) dentro de três anos.

A agência afirma que o rebaixamento dos estados e municípios "reflete, principalmente, as próximas ligações macroeconômicas e institucionais entre os governos municipais e estaduais e o governo federal".

"Na visão da Moody's, a contínua deterioração da economia brasileira e a posição fiscal do País têm um impacto direto no ambiente operacional dos Estados e cidades".

Acompanhe tudo sobre:Belo Horizontecidades-brasileirasCrise econômicaEstados brasileirosMaranhãoMetrópoles globaisMinas GeraisMoody'sParanáRio de JaneiroSão Paulo capital

Mais de Mercados

Boeing começa a recolher aviões antes destinados a companhias aéreas chinesas

O petróleo caiu 15% desde o tarifaço. O que isso significa para as ações da Petrobras (PETR4)

Como a Boeing (BA) pode explicar a crise tarifária entre EUA e China

CEO da Netflix diz que objetivo de US$ 1 tri até 2030 era aspiração: 'não é uma previsão'