Mercados

Moody's rebaixa rating da General Shopping Brasil

Rebaixamento ocorre diante da desaceleração das vendas no setor de varejo e dos indicadores de crédito pressionados da empresa


	Outlet Premium Brasília, da General Shopping: no rating global, a nota foi alterado de Ba3 para B1, com perspectiva estável
 (Divulgação)

Outlet Premium Brasília, da General Shopping: no rating global, a nota foi alterado de Ba3 para B1, com perspectiva estável (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 20h35.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating corporativo da General Shopping Brasil, diante da desaceleração das vendas no setor de varejo e dos indicadores de crédito pressionados da empresa. Na escala nacional, a nota caiu de A3 para Baa. Já no rating global, o rating corporativo foi alterado de Ba3 para B1. A perspectiva é estável.

Segundo a agência, a General Shopping apresentou alavancagem elevada (54%) e relação entre dívida líquida sobre Ebitda de 6,5 vezes em 2013. O número é superior ao de 2011, quando a proporção ficava em 4,5%. O perfil agressivo da empresa adiciona "volatilidade e risco aos seus lucros e estrutura de capital", afirmou a Moodys, em nota.

A Moodys também pontuou que no operacional a empresa enfrenta risco de locação no Parque Shopping Sulacap, aberto em 2013, e em três projetos em desenvolvimento que ainda não entraram em operação, explica a agência.

A perspectiva estável indica que a companhia deve "permanecer sob pressão no curto prazo", mas reconhece os índices positivos do negócio. A General Shopping possui taxa de ocupação elevada e estável em seus empreendimentos, além de um crescimento consistente das locações ano após ano.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEmpresasGeneral ShoppingMercado financeiroMoody'sRatingShopping centers

Mais de Mercados

Zamp (ZAMP3) conclui compra da Starbucks Brasil e traz ex-BR Malls para comandar negócio

Ibovespa opera sem direção em meio a dados divergentes sobre inflação e emprego dos EUA

Após crise da Agrogalaxy, Lavoro, do Pátria, sonda investidores para injeção de capital

Uber, Tesla e Waymo: quem se sairá vitorioso na disputa por robôtaxis?