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Moody's pode cortar nota de bancos portugueses no Brasil

Na semana passada, a agência de classificação de risco colocou os ratings do Banco Espirito Santo e do Banco Internacional do Funchal em revisão para possível corte

No prazo a dez anos, a taxa era negociada, em média, a 8,767% (Jamie McDonald/Getty Images)

No prazo a dez anos, a taxa era negociada, em média, a 8,767% (Jamie McDonald/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 17h11.

São Paulo - A Moody's alertou nesta quarta-feira que pode rebaixar os ratings (nota) de três subsidiárias brasileiras dos bancos portugueses BES e Banif, devido a preocupações de financiamento. Na semana passada, a agência de classificação de risco colocou os ratings do Banco Espirito Santo (BES) e do Banco Internacional do Funchal (Banif) em revisão para possível corte, por entender que a dinâmica de financiamento e a performance do lucro recorrente desses bancos seguem fracas.

"A Moody's também observará a possibilidade de um declínio no volume de negócios e na geração de receitas, dada a existência de sinergias entre as operações dos bancos e de duas subsidiárias", afirmou a agência em comunicado. As subsidiárias afetadas são: BES Investimento do Brasil (BESI Brasil), Banif - Banco Internacional do Funchal (Banif Brasil), e Banif Banco de Investimento (Banif Investimento).
A última mudança no rating pela Moody's sobre o BESI Brasil ocorreu em 8 de abril, quando a agência rebaixou ratings globais de depósito em moeda local e também ratings de dívida sênior não securitizada em moeda estrangeira da subsidiária para "Ba1" e "Not Prime", ante "Baa2" e "P-3".

A Moody's também cortou a nota de ratings de depósito em moeda estrangeira do BESI Brasil para "Ba1" e "Not Prime", contra "Baa3" e "P-3." O rating de força financeira do banco (BFSR), "D+", e o rating em escala brasileira de curto prazo, "BR-1", foram mantidos.
A última ação de rating por parte da Moody';s tanto no Banif Brasil quanto no Banif Investimento aconteceu em 3 de novembro de 2010, quando a agência rebaixou os ratings de força financeira dos dois bancos para "E+", ante "D-", e os ratings de depósito de longo prazo em moedas local e estrangeira para "B1", frente a "Ba3". Os ratings globais de depósito de curto prazo em moedas local e estrangeira, em "Not Prime", não foram afetados.

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