Mercados

Moody's: perspectiva a bancos da Itália segue negativa

"Embora os bancos tenham fortalecido suas posições de capital, os níveis de capital continuam vulneráveis", ressaltou a agência


	Itália: a Moody's destacou que muitos dos condutores de rating negativos ganharam força durante este ano e que essa tendência deverá persistir
 (Reprodução)

Itália: a Moody's destacou que muitos dos condutores de rating negativos ganharam força durante este ano e que essa tendência deverá persistir (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 09h32.

São Paulo - A perspectiva para o sistema bancário da Itália continua negativa, informou a agência de classificação de risco Moody's em um relatório publicado no site da empresa.

Segundo a agência, os principais condutores da perspectiva são as expectativas de condições operacionais desafiadoras contínuas para os bancos, a rápida deterioração da qualidade dos ativos, o enfraquecimento sucessivo da lucratividade e o acesso restrito ao financiamento do mercado, que não deverá se normalizar durante o período analisado.

A Moody's destacou que muitos desses condutores de rating negativos ganharam força durante este ano e que essa tendência deverá persistir. "Embora os bancos tenham fortalecido suas posições de capital, os níveis de capital continuam vulneráveis e abaixo dos patamares de grandes sistemas bancários europeus", ressaltou a agência.

A Moody's afirmou também que a combinação dos desdobramentos negativos contínuos com os riscos sucessivos inclinados para o lado negativo sustentam a perspectiva negativa e as pressões sobre o sistema bancário italiano.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEuropaItáliaMercado financeiroMoody'sPaíses ricosPiigsRating

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap