Mercados

Moody's: novas medidas são necessárias para salvar rating

A Moody's classifica a dívida norte-americana como Aaa, com perspectiva negativa

Barack Obama faz observações ao lado do vice-presidente Joe Biden apósde a Câmara dos Deputados aprovar legislação destinada a evitar o abismo fiscal na Casa Branca, Washington, em 1 de janeiro de 2013 (REUTERS/Jonathan Ernst)

Barack Obama faz observações ao lado do vice-presidente Joe Biden apósde a Câmara dos Deputados aprovar legislação destinada a evitar o abismo fiscal na Casa Branca, Washington, em 1 de janeiro de 2013 (REUTERS/Jonathan Ernst)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 18h59.

NOVA YORK - Os Estados Unidos devem fazer mais do que as recentes medidas aprovadas para evitar o "abismo fiscal" se o país pretende retomar a perspectiva estável para o seu rating, disse a agência de classificação de risco Moody's Investor Service nesta quarta-feira.

O acordo orçamentário, elaborado para evitar um conjunto de aumento de impostos e cortes de gastos potencialmente devastador, esclarece a trajetória de médio prazo para o déficit e a dívida do governo federal, disse a Moody's em nota.

"Mas, contudo, não dá as bases para uma melhora significativa na relação da dívida no médio prazo", disse Moody's.

A agência disse que espera mais medidas orçamentárias nos próximos meses "que possam resultar em déficits orçamentários menores no futuro, que são necessários para que a perspectiva negativa do rating dos títulos do governo volte para estável. De outro lado, a ausência de novas medidas para reduzir o déficit pode afetar o rating negativamente".

A Moody's classifica a dívida norte-americana como Aaa, com perspectiva negativa.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroAgências de ratingMoody'sRating

Mais de Mercados

Por que está mais difícil de prever crises nos Estados Unidos

Por que empresas de robotáxi chinesas não foram bem recebidas na bolsa

Tesla segue roteiro da Berkshire. Mas Elon Musk pode ser novo Buffett?

Pfizer vence disputa com Novo Nordisk e compra a Metsera por US$ 10 bi