Mercados

Moody's mantém países da UE sob vigilância

O motivo é a falta de adoção de "medidas decisivas" contra a crise na cúpula europeia da semana passada

Sede da Agência Moody's em Paris: para esta agência, nenhum país da Zona Euro, nem os considerados mais sólidos, está a salvo de uma redução de sua nota
 (Thomas Samson/AFP)

Sede da Agência Moody's em Paris: para esta agência, nenhum país da Zona Euro, nem os considerados mais sólidos, está a salvo de uma redução de sua nota (Thomas Samson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 07h20.

Paris - A agência de classificação financeira Moody's confirmou nesta segunda-feira que examinará novamente as notas soberanas dos países da Zona Euro e da União Europeia no primeiro trimestre de 2012 devido à falta de adoção de "medidas decisivas" na cúpula europeia da semana passada.

"A ausência de medidas para estabilizar os mercados a curto prazo significa que a Zona Euro, e a União Europeia no gerla, continuam submetidas a novos choques e a coesão da Zona Euro (permanece) sob uma ameaça persistente", indica a agência em um comunicado.

"Portanto, a Moody's mantém sua intenção de revisar as notas soberanas dos países da Zona Euro e dos países da União Europeia durante o primeiro trimestre de 2012", acrescenta o texto.

No final de novembro, a Moody's havia indicado que o rápido agravamento da crise da dívida na Zona Euro ameaçava as notas de solvência de todos os países europeus.

Para esta agência, nenhum país da Zona Euro, nem os considerados mais sólidos, como Holanda, Áustria, Finlândia e Alemanha, está a salvo de uma redução de sua nota.

Em relação à cúpula europeia da semana passada, a Moody's indica que as medidas anunciadas apresentam poucas novidades e são parecidas com as as anunciadas anteriormente.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingCrises em empresasEuropaMercado financeiroMoody'sRatingUnião Europeia

Mais de Mercados

Inflação nos EUA, recorde na China e dados de emprego no Brasil: o que move o mercado

Com efeito Agrogalaxy, mercado vê menor espaço para emissão de CRAs

Bolsas na Ásia disparam e CSI 300 encerra melhor semana desde 2008