Mercados

Moody's corta rating da Samarco após acidente com barragens

A Moody's rebaixou o rating da Samarco para Ba1 e, além disso, colocou o rating em revisão para novo rebaixamento


	Vista aérea da do local de rompimento de barragem: o rebaixamento para Ba1 ocorreu devido ao acidente com as barragens da Samarco próximo da área de mineração
 (Christophe Simon/AFP)

Vista aérea da do local de rompimento de barragem: o rebaixamento para Ba1 ocorreu devido ao acidente com as barragens da Samarco próximo da área de mineração (Christophe Simon/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 18h28.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating da Samarco de Baa3 para Ba1. Além disso, a Moody's colocou o rating em revisão para novo rebaixamento.

De acordo com a agência, o rebaixamento para Ba1 ocorreu devido ao acidente com as barragens da Samarco próximo da área de mineração, no Estado de Minas Gerais.

A extensão do estrago ainda é incerta e o incidente terá um impacto material nas operações da companhia.

"É difícil medir o impacto civil e ambiental em potencial que a companhia pode enfrentar, e como sua reputação pode ser afetada", divulgou a Moody's.

Os ratings da Samarco permanecem em revisão para um possível novo rebaixamento, refletindo as contínuas preocupações da Moody's sobre a perda de produção durante o período em que as operações estarão suspensas, os custos que estarão envolvidos e as potenciais pressões de liquidez que podem surgir como consequência do desastre.

"Dependendo da extensão do prejuízo para as operações e para a capacidade da empresa de gerar fluxos de caixa, um rebaixamento de mais de uma nota pode ocorrer", informou a agência.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEmpresasMercado financeiroMoody'sRatingSamarco

Mais de Mercados

Ibovespa abre em queda de olho em fiscal brasileiro

Petrobras paga nesta sexta-feira a segunda parcela de proventos do 1º trimestre

Mercedes-Benz reduz previsão de lucro e ações chegam a cair 7%

Decisão de juros na Ásia, novo CEO da Nike e relatório bimestral de despesas: o que move o mercado