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Moody's corta rating da Hungria para grau especulativo

Agência rebaixou o rating do país para grau especulativo

A Moody's citou a crescente incerteza sobre a capacidade da Hungria de cumprir suas metas fiscais (Hannah Gleghorn/Stock.xchng)

A Moody's citou a crescente incerteza sobre a capacidade da Hungria de cumprir suas metas fiscais (Hannah Gleghorn/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 09h10.

Budapeste - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating de crédito da Hungria para grau especulativo no final da quinta-feira, impondo um golpe às políticas econômicas não ortodoxas do primeiro-ministro do país, Viktor Orban, e levando seu governo a classificar o movimento como um ataque financeiro.

A Moody's cortou a nota de crédito soberano da Hungria em um degrau, para "Ba1", abaixo do grau de investimento, com perspectiva negativa. A medida foi anunciada apenas horas depois da Standard and Poor's também rebaixar o país após Budapeste dizer que pedirá ajuda internacional.

A Moody's citou a crescente incerteza sobre a capacidade da Hungria de cumprir suas metas fiscais, elevados níveis de dívida e também o que chamou de cada vez mais restritas perspectivas de crescimento para o médio prazo como as principais razões por trás do corte do rating, que antes estava em "Baa3".

"A Moody's acredita que o impacto combinado desses fatores vai impactar de forma adversa a força financeira do governo e corroer a capacidade de absorção de choques", afirmou a agência em comunicado.

O corte do rating pela Moody's seguiu-se a alertas das três principais agências de classificação de risco de que as políticas de Orban, que tem evitado medidas tradicionais de austeridade em favor de passos para impulsionar as receitas, como taxação especial a bancos e a nacionalização de 14 bilhões de dólares em ativos de pensão privados, poderiam colocar as finanças públicas húngaras em risco.

O Ministério da Economia do país disse que o rebaixamento não tem base e que é parte de uma série de "ataques financeiros contra a Hungria".

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