Mercados

Moody's adverte que dívida francesa poderá sofrer revisão em breve

A perspectiva estável do país poderá ser revisada em função das reformas econômicas e financeiras.

A agência assinalou que o país enfrentará desafios, como a possibilidade de ter de fornecer ajudas adicionais para outros países europeus com problemas de dívida soberana (Cezary p/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

A agência assinalou que o país enfrentará desafios, como a possibilidade de ter de fornecer ajudas adicionais para outros países europeus com problemas de dívida soberana (Cezary p/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 05h33.

Paris - A agência de classificação de riscos Moody's manteve nesta terça-feira a máxima qualificação para a dívida da França (Aaa), mas advertiu que sua perspectiva estável poderá ser revisada em função das reformas econômicas e financeiras.

'Nos próximos três meses, a Moody's irá controlar e avaliar a perspectiva estável à vista dos progressos do Governo na aplicação das reformas', indicou a agência, que levará em conta uma evolução econômica e financeira potencialmente adversa.

A agência assinalou que o país enfrenta 'um certo número de desafios nos próximos meses', como a possibilidade de ter de fornecer ajudas adicionais para outros países europeus com problemas de dívida soberana ou para seu sistema bancário.

A Moody's também constatou que o vigor financeiro do Executivo 'se debilitou', da mesma forma que a de outros Estados da zona do euro.

Em qualquer caso, justificou a conservação da máxima qualificação com perspectiva estável porque 'reflete a robustez da economia francesa e de suas instituições', assim como 'a muito alta solidez financeira do Governo'.

Sobre isso, a agência indicou que a economia francesa se sustenta em sua robustez, na alta produtividade, na grande diversificação, no caráter inovador, em uma economia privada importante e em um nível de dívida imobiliária e empresarial moderado.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEuropaFrançaMercado financeiroMoody'sPaíses ricosRating

Mais de Mercados

Do 'tênis de vovó' ao acordo de US$ 9 bi: conheça a ascensão da Skechers no mundo dos calçados

Quase US$ 3 trilhões evaporaram em dias. Um mês depois, as big techs já valem mais que antes

Ibovespa começa a semana em leve queda; dólar cai 0,35%

GOL (GOLL4) promete reduzir dívida e prevê receita superior a R$ 22 bilhões para o ano