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Moedas globais: cautela apoia dólar e iene, com postura do Fed sob análise

O conflito entre Israel e o Hamas e seus potenciais desdobramentos receberam atenção

Dólar: moeda americana caía a 149,50 ienes, o euro recuava a US$ 1,0515 e a libra tinha baixa a US$ 1,2139 (Gary Cameron/Reuters)

Dólar: moeda americana caía a 149,50 ienes, o euro recuava a US$ 1,0515 e a libra tinha baixa a US$ 1,2139 (Gary Cameron/Reuters)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de outubro de 2023 às 17h53.

Última atualização em 13 de outubro de 2023 às 18h13.

O dólar avançou ante uma cesta de outras moedas fortes, e o iene também subiu, em dia de cautela em geral nos mercados, diante do quadro geopolítico. O conflito entre Israel e o Hamas e seus potenciais desdobramentos receberam atenção.

Na agenda econômica, um dado fraco de sentimento do consumidor nos EUA veio acompanhado por alta nas expectativas de inflação, mas os investidores em geral ampliavam apostas em manutenção dos juros na próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 149,50 ienes, o euro recuava a US$ 1,0515 e a libra tinha baixa a US$ 1,2139. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,05%, a 106,648 pontos. Na semana, o DXY subiu 0,57%.

O conflito entre Israel e o Hamas foi foco importante, enquanto os EUA atuavam na diplomacia para tentar restringir potenciais desdobramentos do conflito. A cautela apoiou a busca por segurança também no mercado cambial, embora o dólar tenha mostrado fôlego contido.

Na agenda de indicadores, o sentimento do consumidor dos EUA medido pela Universidade de Michigan caiu, abaixo do esperado por analistas, e a expectativa de inflação cresceu na pesquisa. Entre dirigentes do Fed, Patrick Harker (Filadélfia) disse que o ciclo de aperto de juros pode já ter chegado ao fim. Segundo ele, com isso ganha força a possibilidade de um pouso suave na economia americana.

Na Europa, o euro recuou mesmo após dado mais forte que o previsto na região. A produção industrial da zona do euro cresceu 0,6% em agosto ante julho, acima da previsão de 0,5% dos analistas ouvidos pela FactSet.

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