Mercados

Minoritários da Brasil Foods pressionam por estilo “AmBev”

Agência Debtwire afirma que o fundo Tarpon está se unindo a outros acionistas para forçar cortes de custos e aumentos de preços


	As ações da empresa acumulam uma baixa de 3,51% em 2012
 (Roberto Chacur)

As ações da empresa acumulam uma baixa de 3,51% em 2012 (Roberto Chacur)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2012 às 18h40.

São Paulo – Os acionistas minoritários da Brasil Foods (BRFS3), liderados pela Tarpon Investimentos (TRPN3), estão pressionando a administração da empresa a mudar a gestão para adotar um “perfil Ambev” de corte de custos e maximização de preços, afirma a agência de notícias Debtwire em um texto obtido pela EXAME.com.

“A tese da Tarpon é de que a empresa não realiza todo o poder de precificação que possui”, explicou um gestor de fundos que teve acesso aos projetos da Tarpon. De acordo com pessoas próximas, a ideia seria é mapear as regiões e produtos que podem aguentar um aumento dos preços.

Segundo a Debtwire, a Brasil Foods respondeu ao argumento da gestora afirmando que uma postura muito agressiva em sua política de preços poderia ser perigosa, especialmente após a recente aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para a fusão entre a Sadia e a Perdigão, que criou a empresa.

A Tarpon possui uma fatia de 8% na companhia e para obter sucesso em sua estratégia precisará convencer os grandes fundos de pensão (Previ, Petros, Valia e Sistel), que têm uma participação conjunta de 25,5%. Outro fundo, o Black Rock, possui 5,1%. As ações da empresa acumulam uma baixa de 3,51% em 2012. 

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentos processadosB3bolsas-de-valoresBRFCarnes e derivadosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasSadiaservicos-financeirosTarpon

Mais de Mercados

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, aconselha Trump: 'Pare de discutir com Powell sobre juros'

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump

Ibovespa fecha em queda de 1,61% pressionado por tensões políticas