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Minerva sobe quase 6% após acordo para distribuir carne na China

Empresa vai formar uma joint venture com dois empresários chineses

Minerva: por volta de 13h50, os papéis subiam 3%, a 10,24 reais (Ricardo Benichio/Exame)

Minerva: por volta de 13h50, os papéis subiam 3%, a 10,24 reais (Ricardo Benichio/Exame)

TL

Tais Laporta

Publicado em 2 de outubro de 2019 às 13h57.

Última atualização em 2 de outubro de 2019 às 14h05.

São Paulo - As ações da Minerva chegaram a disparar 5,7% na manhã desta quarta-feira, renovando máximas desde janeiro de 2018, após a companhia assinar um memorando para formar uma joint venture com dois empresários chineses focada em distribuição de carne bovina na China.

“Com o estabelecimento dessa joint venture... a companhia busca maximizar seus canais de distribuição na China, permitindo novas oportunidades de negócios, e de forma a atender à crescente demanda por proteína bovina na China, que hoje responde por aproximadamente 15% de todo o consumo global de carne bovina”, afirmou a companhia brasileira.

Por volta de 13h50, os papéis da Minerva subiam 3,02%, a 10,24 reais. Na máxima até o momento, chegaram a 10,52%. As ações eram destaque na ponta positiva do índice Small Caps, que tinha desempenho negativo, com queda de 1,48%.

“Acreditamos que este anúncio agora traga um poderoso potencial de longo prazo ao case de investimento”, afirmaram os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, do BTG Pactual, em nota enviada a clientes nesta quarta-feira.

Eles destacaram que o acordo ocorre em um momento perfeito, uma vez que o surto de peste suína africana deve acelerar a demanda chinesa por importações de proteínas, bem como vem apenas algumas semanas após a Minerva ter duas outras unidades no Brasil aprovadas para exportar para a China, o que deve multiplicar seus volumes de vendas no país.

“Igualmente importante, consideramos isso um movimento ousado, ao apostar em algo que acreditamos que as empresas de alimentos em geral ainda não entenderam completamente: enquanto a China é obviamente um dos mercados de proteína mais promissores do mundo, nenhuma das grandes empresas de alimentos parecem ter conseguido entender como se posicionar para capturar completamente essas oportunidades”, afirmaram os analistas.

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