Invest

Microsoft (MSFT34) registra alta de 12,3% na receita do 2T22

Esse foi crescimento mais lento para a receita da Microsoft desde 2020

Sede da Microsoft (MSFT34) (Mike Blake/Reuters)

Sede da Microsoft (MSFT34) (Mike Blake/Reuters)

A Microsoft (MSFT34) divulgou nesta terça-feira, 26, os resultados do segundo trimestre de 2022. 

A Microsoft registrou um lucro líquido de US$ 16,74 bilhões entre abril e junho, uma alta de 1,7% em relação aos US$ 16,45 bilhões registrados no mesmo período de 2022.

No semestre a alta foi de 18,7%, passando de US$ 61,27 bilhões no segundo trimestre do ano passado para US$ 72,73 no mesmo período de 2022.

A receita subiu 12,3%, passando de US$ 46,15 bilhões no segundo trimestre de 2021 para US$ 51,86 bilhões no mesmo período de 2022.

Entretanto, a receita foi abaixo dos US$ 52,44 bilhões esperados pelo mercado.

Esse foi crescimento mais lento para a receita da Microsoft desde 2020.

A empresa disse que a receita do serviços de armazenamento de dados na nuvem da Azure e de outros serviços em nuvem cresceu 40%, em comparação com 46% no trimestre anterior.

Segundo a empresa, "a evolução das condições macroeconômicas e outros itens imprevistos tiveram um impacto nos resultados financeiros" além do previsto em abril.

"Movimentos desfavoráveis ​​da taxa de câmbio no trimestre impactaram negativamente a receita e o lucro", entre os quais:

As paralisações prolongadas de produção na China por causa dos lockdowns impostos pelo governo local para limitar os surtos de Coronavírus (Covid-19), reduções nos gastos com publicidade contribuíram para um impacto negativo no LinkedIn, e a guerra em curso na Ucrânia, que provocou uma redução significativa das operações da empresa na Rússia.

CEO da Microsoft (MSFT34) fala de investimentos para impulsionar o crescimento futuro

O CEO da Microsoft, Satya Nadella, escreveu no relatório de resultados que a empresa vê "uma oportunidade real de ajudar todos os clientes em todos os setores a usar a tecnologia digital para superar os desafios de hoje e emergir mais fortes”.

“Nenhuma empresa está melhor posicionada do que a Microsoft para ajudar as organizações a cumprir seu imperativo digital – para que possam fazer mais com menos", escreveu o executivo.

“Em um ambiente dinâmico, vimos uma forte demanda, conquistamos participação e aumentamos o compromisso do cliente com nossa plataforma de nuvem. À medida que iniciamos um novo ano fiscal, continuamos comprometidos em equilibrar a disciplina operacional com investimentos contínuos em áreas estratégicas-chave para impulsionar o crescimento futuro”, salientou o CEO da Microsoft.

Desde o começo do ano as ações da Microsoft caíram 24,75%, menos do que a queda de 26,97% do Nasdaq.

Acompanhe tudo sobre:MicrosoftResultado

Mais de Invest

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

IPVA 2024: 42% dos motoristas ainda não pagaram imposto

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap

De olho em fiscal brasileiro, Ibovespa cai e dólar sobe — ambos mais de 1,5%