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Metais básicos e preciosos fecham com leve alta

Londres - Os preços dos contratos futuros do cobre fecharam em leve queda, pressionados por fatores técnicos e pela apreciação do dólar em relação a outras moedas. Os demais metais básicos, no entanto, seguiram a direção oposta, impulsionados por dados que mostraram um crescimento maior que o previsto no Produto Interno Bruto (PIB) da China, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Londres - Os preços dos contratos futuros do cobre fecharam em leve queda, pressionados por fatores técnicos e pela apreciação do dólar em relação a outras moedas. Os demais metais básicos, no entanto, seguiram a direção oposta, impulsionados por dados que mostraram um crescimento maior que o previsto no Produto Interno Bruto (PIB) da China, grande consumidora de commodities. Entre os metais preciosos, o ouro fechou em leve alta, recebendo suporte de fatores técnicos, mas limitado pelo avanço da moeda norte-americana.

"O dólar mais forte diante dos renovados receios com a Grécia manteve o complexo dos metais sob pressão", disse Leon Westgate, analista de metais do Standard Bank em Londres. Pouco após o fechamento dos metais, o euro caía para US$ 1,3561, de US$ 1,3657 na quarta-feira.

Dados do governo da China mostraram que o PIB do país cresceu 11,9% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009. Os economistas previam um crescimento de 11,5%. A acentuada taxa de expansão, no entanto, gerou alguns receios de que as autoridades chinesas precisarão agir para conter um eventual aumento da inflação, segundo o analista Sterling Smith, da Country Hedging.

Na rodada livre de negócios (kerb) da tarde da London Metal Exchange (LME), o contrato do cobre para três meses caiu US$ 5,00, ou 0,06%, para US$ 7.945,00 por tonelada. Segundo um operador de Londres, o cobre está preso em um intervalo de US$ 7.750,00 a US$ 8 mil por tonelada e, "todas as vezes em que se aproxima da ponta mais alta, sofre com a realização de lucros".

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o preço do contrato do cobre para maio recuou US$ 0,0100, ou 0,28%, para US$ 3,6005 por libra-peso, enquanto o contrato do ouro para junho subiu US$ 0,70, ou 0,06%, para US$ 1.160,30 por onça-troy.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o contrato do chumbo para três meses fechou em queda de US$ 20,00, a US$ 2.340,00 por tonelada, enquanto o contrato do zinco subiu US$ 50,00, para US$ 2.508,00 por tonelada. O contrato do alumínio avançou US$ 9,00, para US$ 2.471,00 por tonelada, enquanto o contrato do estanho fechou em alta de US$ 125,00, a US$ 18.970,00 por tonelada.

O contrato do níquel ganhou US$ 830,00, ou 3,1%, para US$ 27.225,00 por tonelada - US$ 5,00 abaixo da máxima intraday -, superando pela primeira vez desde maio de 2008 a barreira dos US$ 27 mil por tonelada. Segundo o analista David Wilson, do Société Générale, "alguns fundos veem o metal a US$ 30 mil" por tonelada. "Tudo está seguindo na direção certa para o níquel", acrescentou.

Segundo Wilson, os produtores de níquel estão recebendo pedidos de orçamento para diversas variedades do metal para entrega em um prazo curto. Outro fator que favorece o níquel, de acordo com o analista, é o forte ritmo de produção de aço inoxidável na Europa, visto que as siderúrgicas estão operando quase a plena capacidade. As informações são da Dow Jones.

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