A Meta cortou em 10% os prêmios baseados em ações para dezenas de milhares de funcionários, segundo o Financial Times. O impacto varia conforme a localização e nível hierárquico.
A empresa ajusta a remuneração em ações anualmente, considerando as tendências do setor. Ainda assim, busca manter uma das maiores remunerações nos mercados onde atua.
Enquanto os cortes afetam funcionários, a Meta aumentou os bônus anuais de seus executivos, que podem chegar a 200% do salário-base, acima dos 75% anteriores.
A decisão foi aprovada pelo conselho em 13 de fevereiro, após análise de que a remuneração dos líderes estava abaixo da média do mercado. O novo plano não se aplica a Mark Zuckerberg.
A mudança ocorre em meio a investimentos bilionários em inteligência artificial (IA). A Meta pretende gastar entre US$ 60 bilhões e US$ 65 bilhões este ano em infraestrutura, como data centers.
"Queremos que 2025 seja um ano intenso para nos tornarmos líderes em IA", disse Zuckerberg em conferência de resultados.
A empresa compete com OpenAI e Microsoft no setor e espera que seus investimentos em IA tragam retorno ainda este ano.