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Meta lança assinatura paga para verificar contas

Iniciativa segue passos de Twitter após chegada de Elon Musk ao comando da rede social

Meta lançará um "serviço de assinatura" paga que permitirá aos usuários autenticar suas contas (Meta/Reprodução)

Meta lançará um "serviço de assinatura" paga que permitirá aos usuários autenticar suas contas (Meta/Reprodução)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 19 de fevereiro de 2023 às 17h47.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2023 às 17h48.

A Meta, proprietária do Facebook e Instagram, vai lançar um serviço de assinatura paga a partir de US$ 11,99 (cerca de R$ 62) mensais para permitir que usuários verifiquem suas contas nestas redes sociais, anunciou o CEO Mark Zuckerberg, neste domingo, 19, em iniciativa semelhante à de Elon Musk no Twitter.

O "Meta Verified" será implementado inicialmente na Austrália e na Nova Zelândia esta semana "e em mais países em breve", e permitirá que os usuários "verifiquem sua conta" e ofereçam benefícios como "acesso direto ao atendimento ao cliente", disse Zuckerberg.

"Esta nova função aumenta a autenticidade e a segurança de nossos serviços", explicou em uma publicação em sua conta no Facebook.

Não haverá mudanças nas contas do Facebook e Instagram que já são verificadas, disse a companhia, acrescentando que apenas usuários maiores de 18 anos poderão se inscrever. O serviço ainda não está disponível para empresas.

As tentativas iniciais de Musk de lançar um serviço semelhante no Twitter no ano passado fracassaram, devido a uma grande quantidade de contas falsas que colocaram dúvida sobre o futuro do site.

A Meta enfrenta dificuldades financeiras desde o ano passado. Em novembro, a companhia anunciou a demissão de 11 mil funcionários (13% do quadro total), a maior redução de trabalhadores na história da empresa.

Este corte fez parte de uma onda de demissões anunciadas pelos gigantes da tecnologia do Vale do Silício nos últimos meses.

A Meta também está sob pressão para fazer uma grande aposta no metaverso, o mundo de realidade virtual que Zuckerberg acredita representar o futuro online.

No ano passado, o preço das ações da empresa caíram dois terços em 12 meses, mas recuperaram parte das perdas em 2023.

Apesar disso, Zuckerberg se mantém otimista sobre o futuro do projeto. No início de fevereiro, a empresa registrou sua primeira queda anual de vendas desde que saiu da bolsa em 2012, mas este declínio foi menor do que o esperado.

A Meta também anunciou recentemente que a quantidade dos usuários diários do Facebook alcançou os 2 bilhões pela primeira vez.

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