Invest

Meta de crescimento da China, assembleia da Oi e follow-on do GPA: 3 assuntos que movem o mercado

Bolsas recuam no exterior, enquanto investidores aguardam dados do desemprego americano e falas do presidente do Federal Reserve

China: país pretende crescer 5% em 2024 (Divulgação / Getty Images)

China: país pretende crescer 5% em 2024 (Divulgação / Getty Images)

Guilherme Guilherme
Guilherme Guilherme

Repórter de Invest

Publicado em 5 de março de 2024 às 08h51.

Última atualização em 5 de março de 2024 às 09h08.

Os mercados internacionais operam em baixa nesta terça-feira, 5. Nos Estados Unidos, índices futuros se afastam dos níveis recordes. Por lá, investidores seguem à espera das falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso americano, e dos dados do mercado de trabalho que serão divulgados a partir desta quarta-feira, 6. Na Europa, as bolsas recuam, tendo no radar a próxima decisão de política monetária prevista para esta semana. O cenário é um pouco diferente do oriental, onde a bolsa de Tóquio cravou mais uma máxima histórica.

China espera crescer 5%

O tom também foi  positivo na China, onde investidores repercutiram a meta de crescimento anunciada nesta madrugada pelo primeiro-ministro Li Qiang. O objetivo, afirmou, é a economia chinesa alcançar 5% de crescimento em 2024. Em 2023, o crescimento chinês foi de 5,2%. 

"Devemos aumentar adequadamente a intensidade da nossa política fiscal proativa e melhorar a sua qualidade e eficácia", afirmou a China em relatório entregue por Li Qiang. 

Assembleia da Oi

Nesta manhã, os credores da Oi deverão se reunir em assembleia para tentar aprovar o segundo plano de recuperação judicial da companhia. A Oi tem uma dívida de 36,7 bilhões. No início do ano, a companhia trocou de comando com a saída de Rodrigo Abreu, que dirigiu a Oi por dois anos, e a entrada de Mateus Bandeira. 

Follow-on do GPA

O GPA (PCAR3) registrou o pedido de oferta pública subsequente de ações primárias (follow-on, em inglês). A oferta consistirá na emissão de 140 milhões de ações. O número de ações emitidas pode ser acrescido em até 100%, dependendo da demanda pelos papéis. A operação poderá movimentar entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão, considerando a cotação atual. A fixação do preço por ação está prevista para o próximo dia 13. O dinheiro, segundo a companhia, será usado exclusivamente para redução da sua alavancagem financeira.

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valores

Mais de Invest

Qual a diferença entre herdeiros necessários e testamentários?

Mercado pressiona Fed por novo corte de 50 na próxima reunião

Quais são os documentos necessários para fazer um inventário extrajudicial?

Petrobras bate recorde de investidores, mesmo com queda de CPFs na B3