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Mercedes-Benz planeja cortar até 15% da força de trabalho na China

A decisão da montadora é uma resposta à intensificação da competição no setor automotivo chinês

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 27 de fevereiro de 2025 às 07h51.

A Mercedes-Benz deve cortar até 15% de sua força de trabalho na China, afetando principalmente as unidades de financiamento e vendas, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg. A decisão ocorre em meio à crescente competição no mercado chinês.

A montadora enfrenta dificuldades para rivalizar com bancos estatais chineses, que oferecem condições mais atrativas de financiamento. Os cortes já começaram, com a eliminação de vagas e não renovação de contratos temporários.

Em comunicado, a Mercedes-Benz Group China afirmou que ajusta suas operações conforme as condições do mercado. Em 2023, as vendas da empresa no país caíram 7%.

A decisão reflete um cenário desafiador para montadoras estrangeiras na China. Marcas tradicionais perderam espaço para fabricantes locais, como a BYD, que domina o setor de veículos elétricos. Além disso, a desaceleração econômica tem reduzido o consumo.

Outras montadoras já fizeram cortes na China: em 2023, a Porsche demitiu funcionários e a BMW reduziu de 2% a 5% de sua equipe no país.

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