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Mercados de olho no Fed e no BC, Ferreira de volta à Eletrobras (ELET6) e o que mais move o mercado

Os mercados internacionais abrem em queda por causa das possíveis novas altas das taxas de juros nos Estados Unidos, no Brasil e em outros países

Bovespa; Ibovespa; B3; Bolsa de Valores (Amanda Perobelli/Reuters)

Bovespa; Ibovespa; B3; Bolsa de Valores (Amanda Perobelli/Reuters)

As Bolsas de Valores da Europa estão operando em queda nesta segunda-feira, 19, com os investidores de olho na série de reuniões dos Bancos Centrais do mundo todo que poderão prosseguir com o aperto monetário.

O foco principal da atenção dos investidores será a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA. A partir de terça-feira, 20, o órgão iniciará uma reunião de dois dias que poderia resultar em outro aumento de 75 pontos base na taxa de juros.

Caso essa hipótese seja confirmada, os juros nos Estados Unidos chegariam em uma faixa entre 3% e 3,25% ao ano.

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Entretanto, por causa da alta da inflação americana, existe a possibilidade de uma alta de 100 pontos, o que levaria os juros para o nível entre 3,25% e 3,50%.

Além do Fed, na "super quarta-feira" será a vez do Banco Central do Brasil decidir o nível da taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em 13,75% ao ano.

O mercado está dividido entre uma aposta na estabilidade da Selic, o que marcaria o fim do ciclo de aperto monetário, mas também há quem aposte em uma alta de 25 pontos base, considerando os discursos mais "hawkish" de alguns dirigentes do Banco Central.

Caso esse aumento seja concretizado, os juros básicos subiriam para 14% ao ano, o maior patamar desde novembro de 2016.

Segundo o banco de investimento americano Goldman Sachs, existe 60% de probabilidade de manutenção da Selic e outros 40% de chances de aumento de 0,25 ponto percentual.

Na quinta-feira ocorrerão as reuniões do Banco da Inglaterra - que adiou sua reunião em uma semana após a morte da Rainha Elizabeth II - do Banco Nacional Suíço, do Banco do Japão e do Banco Central da Noruega.

A Bolsa de Valores de Londres permanece fechada nesta segunda-feira por causa dos funerais da Rainha Elizabeth II.

Desempenho dos indicadores às 7h30 (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): -1,03%
  • S&P 500 futuro (Nova York): - 1,05%
  • Nasdaq futuro (Nova York): - 1,02%
  • DAX (Frankfurt): -1,00%
  • CAC 40 (Paris): - 1,50%
  • FTSE 100 (Reino Unido): -
  • Stoxx 600 (Europa): - 0,93%
  • Hang Seng (Hong Kong): - 1,04%
  • Shangai Composite (Xangai): - 0,35%

As Bolsas de Valores na Europa e na Ásia estão caindo nesta segunda apesar das notícias de que o Banco Popular da China cortou uma taxa de recompra e também aumentou as injeções de liquidez na economia, buscando impulsionar o crescimento na segunda maior economia do mundo, prejudicada duramente por causa dos lockdowns impostos para tentar conter novos surtos de Coronavírus (Covid-19).

As cotações do petróleo estão em queda nesta segunda-feira, com o Brent que perde 1,69% cotado a US$ 89,85 por barril, anulando os ganhos anteriores da semana passada, com os temores de uma recessão global que estão causando preocupações de uma redução da demanda por combustível.

Além disso, os futuros do ouro estão caindo 0,66%, para US$ 1.672,10/oz,

Wilson Ferreira Júnior toma posse como CEO da Eletrobras (ELET6)

A Eletrobras (ELET6) informou nesta segunda-feira que Wilson Ferreira Júnior tomou posse como novo CEO da empresa.

Segundo o comunicado divulgado pela elétrica, o CEO interino, Rodrigo Limp Nascimento, passa a exercer o cargo de diretor de regulação e Relações Institucionais de forma efetiva.

Em agosto foi anunciada a volta de Ferreira no comando da Eletrobras, empresa da qual foi presidente entre 2016 e 2021.

O Ferreira foi um dos idealizadores do processo de privatização da elétrica, realizado em junho deste ano, em uma operação que movimentou mais de R$ 30 bilhões.

Pesquisa Eleitoral: FSB/BTG

Foi divulgada nesta segunda-feira a pesquisa realizada pela FSB/BTG, que mostrou como ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44% das intenções de voto no 1° turno das Eleições 2022, alta de 3 pontos percentuais em relação a última semana. O presidente Jair Bolsonaro (PL), se manteve estável na pesquisa, como segundo colocado 35% das intenções de voto no 1° turno. Com isso, a distância das intenções de voto para entre Lula e Bolsonaro ficou em 9 pontos.

O candidato Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar, com 7% das intenções de voto, e a senadora Simone Tebet (MDB) tem 5%. Os eleitores que votarão em outros candidatos são 4% do total.

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