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Mercados emergentes não devem atingir ganhos de 2012

Citigroup elevou o rating do Brasil para "overweight" (acima da média do mercado) em linha com a perspectiva para a América Latina


	Telão Bovespa: banco disse que continua moderadamente otimista sobre as ações de mercados emergentes
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Telão Bovespa: banco disse que continua moderadamente otimista sobre as ações de mercados emergentes (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 10h30.

Mumbai - O Citigroup elevou o rating do Brasil para "overweight" (acima da média do mercado) em linha com a perspectiva para a América Latina argumentando que as ações dos mercados emergentes não devem atingir o desempenho de 2012 neste ano devido a valorizações menos atraentes.

O Citigroup disse que continua moderadamente otimista sobre as ações de mercados emergentes. No entanto, prevê um ganho para todo o ano de 9 por cento em dólares e projeta um retorno de cerca de 12 por cento no índice MSCI do Mercado Global Emergente . O índice subiu 15 por cento no ano passado.

O banco de investimentos disse que a performance das ações seria mais fraca devido a valorizações menos atraentes em comparação com o ano passado, apesar de fatores positivos como injeções de liquidez contínua em economias desenvolvidas.

"As ações (dos mercados emergentes) foram reclassificadas no ano passado. Nós duvidamos que isso acontecerá de novo em 2013, disse o Citigroup em relatório datado de quarta-feira.

O banco de investimentos elevou o rating da América Latina para "overweight", de "underweight". Nos países, o Citigroup reduziu o do México de "overweight", para "neutro" e o de Taiwan de "neutro", para "underweight".

Por setores, o banco elevou as indústrias dos mercados emergentes para "neutro" contra "underweight".

O rating da Ásia foi cortado para "neutro", de "overweight"; e o da Europa Central Oriental, Oriente Médio e África (CEEMEA) reduzido para "underweight" (abaixo da média do mercado), de "neutro", devido ao fraco crescimento, riscos macroeconômicos e baixos preços do petróleo.

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