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Mercados de Tóquio e Osaka vão criar terceira maior bolsa do mundo

As duas bolsas japonesas, juntas, terão ações listadas no valor de cerca de US$ 3,6 trilhões

Atualmente, a brasileira BM&FBovespa afirma ser a terceira maior bolsa de valores do mundo. Osaka e Tóquio, juntas, podem alcançar sua posição global (Getty Images)

Atualmente, a brasileira BM&FBovespa afirma ser a terceira maior bolsa de valores do mundo. Osaka e Tóquio, juntas, podem alcançar sua posição global (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 08h58.

Tóquio - As bolsas de Tóquio e Osaka anunciaram nesta terça-feira uma fusão para 2013, em uma operação que criará a terceira maior operadora de mercados do mundo, com ações listadas no valor de cerca de 3,6 trilhões de dólares.

A união de 4,1 bilhões de dólares entre a Tokyo Stock Exchange (TSE) e a Osaka Securities Exchange (OSE) encerra meses de negociações. Tóquio controla 90 por cento das operações em dinheiro com ações e Osaka responde pelos maiores volumes nos futuros do índice Nikkei e outros derivativos.

O valor combinado das ações listadas nas duas bolsas ficará atrás somente da NYSE Euronext (12 trilhões de dólares) e Nasdaq OMX (cerca de 4 trilhões de dólares), segundo números da Federação Mundial de Bolsas.

Atualmente, a brasileira BM&FBovespa afirma ser a terceira maior bolsa de valores do mundo.

A nova bolsa, no entanto, não tem uma estratégia internacional convincente, vista como um importante fator de crescimento, já que o mercado doméstico no Japão está diante de uma deflação e sofreu anos de estagnação econômica.

Bolsas ao redor do mundo anunciaram 83 bilhões de dólares em fusões e aquisições nos últimos cinco anos, na corrida por corte de custos e por diversificação diante de novas companhias e receitas instáveis das operações tradicionais com ações.

"A Bolsa de Tóquio é forte em ações e a de Osaka, em derivativos. Isso criará uma bolsa bem balanceada", disse o especialista Sadakazu Osaki, do Nomura Research Institute.

"A concorrência entre as bolsas no mundo está acirrada e elas precisam se mexer para se tornarem mais competitivas.", acrescentou.

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