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Mercados da Europa reagem à vitória de Hollande e às eleições gregas

Na abertura da Bolsa de Paris, houve perda de 1,38%, e a de Atenas também abriu em baixa

Para analistas econômicos, a vitória do socialista François Hollande na França causa incerteza nos mercados financeiros da Europa, considerando que a economia francesa é a segunda maior da região (©AFP / Mychele Daniau)

Para analistas econômicos, a vitória do socialista François Hollande na França causa incerteza nos mercados financeiros da Europa, considerando que a economia francesa é a segunda maior da região (©AFP / Mychele Daniau)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 08h14.

Brasília – As eleições na França e na Grécia provocaram hoje (7) baixas nos principais mercados financeiros da Europa. Na abertura da Bolsa de Paris (França), houve perda de 1,38%, e a de Atenas também abriu em baixa. A mesma tendência se repetiu nas bolsas de Londres (na Grã-Bretanha), que registrou queda de 1,93%, de Frankfurt (Alemanha), com baixa de 2,16% , de Madrid (Espanha), 1,92% e de Milão (Itália), 1,86%.

Para analistas econômicos, a vitória do socialista François Hollande na França causa incerteza nos mercados financeiros da Europa, considerando que a economia francesa é a segunda maior da região. Também é motivo de incerteza o fato de a União Europeia reunir 27 países, dos quais 22 são comandados por líderes conservadores ou de centro.

O desafio de Hollande, segundo analistas, é mostrar para a Europa e o mundo que sua eleição não é uma ameaça à estabilidade, mas a busca pelo fim do agravamento da crise econômica internacional. Ele assume o poder no próximo dia 14.

Os mercados financeiros também reagiram em relação aos resultados das eleições legislativas na Grécia. Os resultados mostraram a resposta da população ao plano de austeridade imposto pelos principais partidos do país e também à contenção contra os protestos que dominaram as grandes cidades gregas.

Nas eleições gregas venceram os pequenos partidos políticos, colocando as atuais forças políticas em minoria - o Pasok (socialista) e a Nova Democracia (direita). Os dois partidos garantiram apenas 149 dos 300 lugares, dificultando a formação de um novo governo de coalizão.

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