Mercados

Mercado recua na esteira de PIB pior que esperado no 3º tri

O PIB do Brasil recuou 0,5% entre julho e setembro quando comparado com o segundo trimestre, o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 2009


	Bovespa: às 11h26, o Ibovespa recuava 0,6%, a 50.938 pontos, ampliando a perda de 2,36% da segunda-feira
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: às 11h26, o Ibovespa recuava 0,6%, a 50.938 pontos, ampliando a perda de 2,36% da segunda-feira (BM&FBovespa/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 10h38.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista caía abaixo dos 51 mil pontos na manhã desta terça-feira, com o resultado pior que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre corroborando o sentimento negativo quanto à economia doméstica.

Às 11h26, o Ibovespa recuava 0,6%, a 50.938 pontos, ampliando a perda de 2,36% da segunda-feira, queda mais forte desde 30 de setembro. O giro financeiro do pregão era de 955 milhões de reais.

O PIB do Brasil recuou 0,5% entre julho e setembro quando comparado com o segundo trimestre, o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 2009, afetado sobretudo pela queda dos investimentos e sinalizando que a recuperação da atividade será mais difícil daqui para frente.

O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado e desmotivava compras entre investidores. Pesquisa Reuters indicava que a economia brasileira teria contração de 0,2% nos três meses até setembro sobre o segundo trimestre. "O resultado ajuda a bolsa a piorar um pouco no dia, mas o fato é que o mercado já incorporou esse cenário interno ruim", afirmou o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.

Na véspera, a piora na percepção de risco de investidores em relação ao país já havia provocado uma queda generalizada na Bovespa, depois da estatal Petrobras anunciar aumento dos combustíveis abaixo do esperado e decidir não informar a metodologia de reajuste de preços adotada pela companhia. A questão se somou a renovadas preocupações com as contas públicas que ajudaram a derrubar a bolsa em novembro.

Os papéis da Petrobras tiveram as quedas mais fortes do Ibovespa na segunda-feira e, apesar de terem operado com leve alta no início do dia, se convertiam na maior pressão sobre o índice no fim desta manhã. Ações de bancos e construtoras também ajudavam a impedir que o índice operasse no azul.

No cenário externo, o mercado estava de olho em dados do mercado de trabalho norte-americano que serão divulgados mais tarde nesta semana e serão escrutinados por investidores em busca de pistas sobre o futuro do programa de estímulos monetários do banco central dos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiroPIBPIB do Brasil

Mais de Mercados

B3 reforça estratégia em duplicatas com aquisição de R$ 37 milhões

Sob 'efeito Coelho Diniz', GPA fecha segundo dia seguido entre maiores altas da bolsa

Trump diz que está preparado para disputa judicial pela demissão de Lisa Cook do Fed

Dólar fecha em leve alta de a R$ 5,43 com dados do IPCA-15