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Mercado reage com euforia ao acordo entre Pão de Açúcar e Casas Bahia

Papéis da Globex disparam 20%; família Klein terá participação maior do que acertada no início do ano

Às 11h30, as ações da Globex disparavam cerca de20%, negociadas a 15,98 reais (.)

Às 11h30, as ações da Globex disparavam cerca de20%, negociadas a 15,98 reais (.)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2010 às 11h45.

São Paulo - O anúncio de que o Pão de Açúcar (PCAR5)e a Casas Bahia teriam encerrado as discussões da revisão dos termos da fusão entre as duas empresas levou a uma forte alta de 20% das ações da Globex (GLOB3) na bolsa, empresa que controla as operações do Ponto Frio e também pertencente ao grupo.

Segundo os novos termos da operação, A família Klein, da Casas Bahia, terá participação maior do que acertada no início do ano e terá direito a veto em decisões do grupo que envolvam a empresa. O Pão de Açúcar vai aportar cerca de 700 milhões de reais na Globex.

Às 11h30, as ações da Globex disparavam cerca de20%, negociadas a 15,98 reais. Os papéis do Pão de Açúcar avançavam 0,98%, vendidas a 64,12 reais. As empresas convocaram uma teleconferência com analistas e jornalistas às 15h desta sexta-feira.

"A principal boa notícia é de que o acordo está finalmente concluído, sem grandes mudanças. O fim das incerteza por si só é uma boa notícias, e as ações devem reagir em conformidade", explicam as analistas da Itaú Securities, Juliana Rozenbaum e Francine Martins, em relatório. A recomendação para as ações do Pão de Açúcar "market perform" foi reiterada, com um preço-alvo de 75,80 reais.

O novo contrato entre Casas Bahia e Pão de Açúcar terá a duração de seis anos, informou ao site de EXAME uma fonte diretamente ligada às negociações. Um dos pontos que gerava discussão entre as partes era o mecanismo de saída da Casas Bahia da sociedade. Desde o primeiro contrato, foi determinado que a saída seria dada via mercado com uma oferta pública de ações.

A família Klein quis detalhar isso agora. Pelo novo contrato, a partir do segundo ano, as companhias podem realizar uma Oferta Pública de Ações (OPA). Caso não haja oferta durante o período de seis anos que vigora o contrato, ele poderá ser prorrogado por mais dois. No oitavo ano, então, caso as companhias decidam desfazer a sociedade, há três opções - todas terão de ser aprovadas pelo Pão de Açúcar.
 

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