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Mercado de private banking tem US$10 tri disponíveis

Zurique - O mercado mundial de private banking tem o potencial para quase dobrar de tamanho graças a cerca de 10 trilhões de dólares de riqueza ainda não explorada e disponível, afirma levantamento anual produzido pela Scorpio Partnership. Mas o setor, ainda liderado pelo Bank of America e seguido por UBS e Morgan Stanley, precisa […]

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2010 às 15h35.

Zurique - O mercado mundial de private banking tem o potencial para quase dobrar de tamanho graças a cerca de 10 trilhões de dólares de riqueza ainda não explorada e disponível, afirma levantamento anual produzido pela Scorpio Partnership.

Mas o setor, ainda liderado pelo Bank of America e seguido por UBS e Morgan Stanley, precisa trabalhar mais para atrair novos clientes em um momento que retornos melhores e ineficiências estão mantendo afastados potenciais clientes abastados, afirma a pesquisa realizada com cerca de 230 gestores de recursos.

Bancos privados tinham em carteira cerca de 16,5 trilhões de dólares sob sua gestão no final de 2009, uma alta ante os 14,5 trilhões de dólares no fim de 2008, gerada principalmente por uma performance melhor do mercado.

O setor administra atualmente somente 42 por cento de cerca de 40 trilhões de dólares em recursos que poderiam ser investidos em poder de indivíduos com pelo menos 1 milhão de dólares para aplicar.

"Baseado em nossa pesquisa global com milhares de clientes e gestores, o volume realista de ativos bancários provavelmente disponível para a indústria é de cerca de dois terços do total", disse Catherine Tillotson, consultor da Scorpio Partnership.

"Isso implica que há aproximadamente 10 trilhões de dólares de ativos líquidos que podem ser assessorados pelos bancos."

"A captura desses ativos é a real resposta para recuperação da indústria", disse ela.

Os bancos consultados registraram em média cerca de 900 milhões de dólares em novos recursos de clientes em 2009, um tombo de 60 por cento em relação ao ano anterior. O resultado aconteceu apesar dos sinais de nova riqueza sendo gerada especialmente em mercados emergentes e na Ásia.

"Um dos maiores impactos da crise financeira tem sido uma perda de confiança entre os clientes", disse Tillotson. "Muito precisa ser feito em termos de transparência de serviços de investimentos e produtos bem como para manter o cliente informado."

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