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Mercado europeu opera em leve alta, puxado por mineradoras

Investidores estão cautelosos quanto ao governo português, ao conflito no norte da África e à crise do euro, mas as perspectivas são positivas

Mineradoras contribuem para avanços no perço do cobre e na subida das bolsas (Ralph Orlowski/Getty Images)

Mineradoras contribuem para avanços no perço do cobre e na subida das bolsas (Ralph Orlowski/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 09h09.

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em leve alta nesta quarta-feira, puxadas por companhias mineradoras, com os preços do cobre e de outros metais subindo após perspectivas de demanda forte.

Mas alguns investidores continuavam cautelosos antes de uma importante votação parlamentar sobre medidas de austeridade em Portugal, que pode até fazer o governo renunciar, e outros estavam concentrados nas incertezas políticas do Oriente Médio e do norte da África.

Às 8h35 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 subia 0,12 por cento, aos 1.108 pontos, após fechar em queda de 0,1 por cento na última sessão.

Os preços do cobre avançavam em Londres e Xangai, após comentários positivos de executivos de mineração sobre as perspectivas para o metal.

Entre as grandes mineradoras em alta estavam Anglo American , BHP Billiton e Rio Tinto , que ganhavam entre 1,9 e 2,1 por cento.

A crise de dívida da zona do euro continuava a preocupar alguns investidores, embora analistas considerem mais urgentes as questões geopolíticas no mundo árabe.

O petróleo Brent operava estável, a 116 dólares o barril, mas menos de 4 dólares abaixo da máxima em dois anos e meio, com revoltas crescentes no Iêmen destacando os riscos de segurança à produção petrolífera da região.

Entre companhias individuais, a J Sainsbury , terceira maior rede de supermercados britânica, perdia 5,3 por cento. O grupo decepcionou previsões de vendas para o quarto trimestre, mais um sinal de desaceleração no gasto do consumidor britânico diante da alta da inflação e dos cortes de gastos do governo.

As varejistas de roupas tinham um desempenho melhor. As ações da Inditex , dona da Zara, subiam 5,7 por cento, após a maior rede varejista de roupas registrar uma alta de 32 por cento no lucro líquido, satisfazendo expectativas.

A H&M ganhava 3,2 por cento.

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