Mercados

Mercado em movimento: UBS rebaixa ações da Telesp

Hypermarcas tem forte resultado; BM&F Bovespa avança no investidor de alta frequencia

UBS não vê potencial significativo de alta nas ações da Vivo e da Telesp, ambas da Telefônica (.)

UBS não vê potencial significativo de alta nas ações da Vivo e da Telesp, ambas da Telefônica (.)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2010 às 17h42.

São Paulo - Saiba o que os analistas de mercado comentam na sessão de hoje:

- Telesp (TLPP4); (TLPP3)

O analista Tomás Lajous, do UBS, rebaixou a recomendação para as ações da Telesp de compra para neutro. Segundo ele, tanto as ações da Telesp quanto os papéis da Vivo já negociam próximo do patamar do preço da recente aquisição da participação da Portugal Telecom na controladora da Vivo. Apesar da perspectiva de bons pagamentos de dividendos, o percentual se aproxima da Selic atual, o que limita a atratividade. O preço-alvo para as ações preferenciais TLPP4 foi elevado de 44 reais para 44,5 reais. O analista também iniciou a cobertura das ações da Vivo. A recomendação é neutra.

- Hypermarcas (HYPE3)

Após o recorde de 965,2 milhões de reais em vendas no segundo trimestre, as ações da Hypermarcas (HYPE3) subiram forte nesta segunda-feira. Os papéis da companhia reagiram bem ao anúncio de resultados acima das expectativas do mercado. A receita líquida da holding de bens de consumo cresceu 79% aos 757,9 milhões de reais na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

O fôlego nos altos números tem grande influência do desempenho no setor de beleza e cuidados pessoais, que representam 46% e 40% das vendas no trimestre, ressalta a Raymond James. Juntos, os dois ramos de negócios cresceram 108% em vendas em relação ao mesmo período do ano passado e sustentaram os bons números, diz relatório assinado por Daniela Bretthauer e Marina Braga. As analistas reiteraram a recomendação acima da média, com preço-alvo de 27,9 reais.

- BM&FBovespa (BVMF3)

Um novo passo foi dado para reduzir o tempo das operações com ativos na Bovespa. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o uso das quatro modalidades de acesso direto ao mercado no segmento Bovespa da BM&FBovespa (BVMF3), informou a bolsa de valores na última sexta-feira (6). A partir de 1º de setembro estarão funcionando os acessos via provedor, via conexão direta e via conexão direta - co-location, antes restritos ao segmento BM&F.

“Esperamos com isso um aumento de participação de investidores estrangeiros e de high frequency. Cabe lembrar que a bolsa já vinha se preparando para o aumento de fluxo, principalmente através do co-location”, explica a analista da Link Investimentos, Mariana Taddeo. A recomendação de market perform foi mantida, com preço-alvo de 15,3 reais.

- Sul América (SULA11)

A SulAmérica encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 52 milhões de reais. O valor representa uma queda de 37,7% em relação ao mesmo trimestre de 2009. A queda é de 39,1% em relação ao primeiro trimestre de 2010. No semestre, o lucro líquido recorrente acumulado foi de 137,4 milhões de reais - queda de 24,7% em relação ao mesmo semestre de 2009.

Para o analista Daniel Calheiros, da Spinelli Corretora, a seguradora apresentou um bom crescimento na carteira de seguros, um pouco acima das expectativas de mercado. “Todavia, a rentabilidade caiu. Assim, acreditamos que o resultado deverá ter impacto neutro para negativo nos papéis da Sul América”, ressalta Calheiros, em relatório.

Siga as últimas notícias de Mercados no Twitter.

Acompanhe tudo sobre:3GAçõesB3bancos-de-investimentobolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas espanholasEmpresas suíçasHypera Pharma (Hypermarcas)Indústrias em geralOperadoras de celularServiçosservicos-financeirossetor-de-segurosSulAméricaTelecomunicaçõesTelefônicaUBSVivo

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander