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Mercado em movimento: BTG Pactual eleva Gafisa

Merrill Lynch avalia como fraco o resultado do banco Sofisa; comentários de Cielo e Confab

Resultados da Confab vieram acima das expectativas, aponta analista (.)

Resultados da Confab vieram acima das expectativas, aponta analista (.)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2010 às 17h58.

São Paulo - Saiba o que os analistas de mercado comentam na sessão de hoje:

- Gafisa (GFSA3)

O lucro líquido da Gafisa no segundo trimestre de 2010 alcançou R$ 97,269 milhões, o que representa um crescimento de 68,4% ante os R$ 57,768 milhões do mesmo período de 2009. No critério ajustado - por despesas com plano de opções, minoritários e não recorrentes -, o resultado foi de R$ 114,113 milhões, 40,7% maior que os R$ 81,127 milhões apurados no segundo trimestre de 2009.

Os analistas do BTG Pactual destacam que, além de uma perspectiva positiva operacional, as margens operacionais, que por algum tempo foram um dos principais pontos de preocupação, têm melhorado. O analista Rodrigo Monteiro elevou o preço-alvo para as ações da companhia de 12,5 reais para 16 reais. A recomendação neutra foi mantida.

- Sofisa (SFSA3)

O banco Sofisa divulgou ontem um lucro líquido de 27,167 milhões de reais no segundo trimestre, um forte aumento em relação aos 2,049 milhões anotados um ano antes. A carteira de crédito do banco subiu 12%, chegando a 3,082 bilhões de reais. Em 12 meses, a inadimplência da carteira cresceu 0,2 ponto percentual. O índice de Basileia caiu dos 20,7% para 16,9%.

O analista Jorg Friedemann, do Bank of America Merrill Lynch, lembra, contudo, que os números foram inflados pela venda das operações de varejo para o banco Sofisa por 120 milhões de reais. O ganho líquido de 42 milhões de reais com a operação foi parcialmente compensado pela elevação de 15 milhões de reais nas provisões, destaca. "Considerando as fracas tendências operacionais, mantemos a recomendação underperform e o preço-alvo de 4,2 reais", mostra relatório.

- Cielo (CIEL3)

A credenciadora de cartões de crédito Cielo obteve, no segundo trimestre, lucro líquido de 457,7 milhões de reais, aumento de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado e de 4% ante o trimestre anterior. A receita operacional líquida somou 1,048 bilhão de reais, expansão de 21,6%.

Para os analistas da Raymond James, Federico Rey-Marino e Francisco Pereyra, apesar dos fortes volumes e resultados, a Cielo já começou a mostrar os primeiros sinais do aumento da competição. A empresa mostrou uma forte contração na taxa de desconto (MDR) nas operações de débito. Ou seja, a Cielo teve que reduzir os ganhos das operações com os lojistas para manter a participação de mercado com uma "estratégia mais agressiva", mostra o relatório. A Raymond James manteve a recomendação underperfom para as ações da empresa.

- Confab (CNFB4)

A fabricante de tubos de aço revelou ontem ter alcançado um lucro líquido de 48,4 milhões de reais no segundo trimestre, ante o resultado de 11,2 milhões de reais no ano anterior. A receita líquida caiu 53%, chegando a 263,3 milhões de reais. Apesar da redução das vendas de tubos no período, o resultado ficou acima das expectativas da Fator Corretora.

"Destacamos o crescimento de 35% na carteira de pedidos para R$ 1,2 bilhão, principalmente em função do segmento de equipamentos com o ingresso do projeto de Angra III e refinaria COMPERJ. Houve entrada também do projeto do gasoduto Capixapa na carteira de tubos. A expectativa é de que a maior parte da
carteira pedidos seja realizada em 2011", explica Sami Karlik, analista da Fator. A recomendação é de manutenção, com preço-alvo de 6,5 reais.

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