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Mercado mantém cautela e impõe segunda queda ao Ibovespa

O Ibovespa recuou 0,75 por cento, a 62.565 pontos. O giro do pregão foi de 4,7 bilhões de reais

As ações com maior liquidez, as preferenciais de Vale e Petrobras, tiveram variações modestas (EXAME)

As ações com maior liquidez, as preferenciais de Vale e Petrobras, tiveram variações modestas (EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 18h07.

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras caiu nesta quarta-feira, com os investidores embolsando lucros pelo segundo dia seguido em meio à cautela com a recuperação das principais economias do mundo.

O Ibovespa recuou 0,75 por cento, a 62.565 pontos. O giro do pregão foi de 4,7 bilhões de reais.

"Tem uma certa cautela com os dados de emprego dos Estados Unidos", disse Hamilton Alves, analista sênior do BB Investimentos.

"Amanhã tem os dados do setor privado (ADP) e na sexta-feira tem o 'payroll' (relatório do governo). Depois da alta toda da semana passada, o mercado botou um pé atrás: vamos embolsar um lucro e ver o que acontece", completou.

Antes da queda de terça-feira, o Ibovespa teve seis pregões seguidos de alta, com valorização de quase 5 por cento.

Além da cautela com os próximos dias, operadores citaram notícias recentes que pesaram para a queda das ações: a redução da nota da dívida de Portugal pela Moody's e o aumento do juro na China.

A maior consumidora de matérias-primas do mundo tenta desacelerar a economia para controlar a inflação, o que pode ter um impacto sobre a atividade econômica global.

As ações com maior liquidez, as preferenciais de Vale e Petrobras, tiveram variações modestas. A primeira caiu 0,04 por cento, a 46,31 reais, e a segunda teve baixa de 0,21 por cento, a 23,51 reais.

A maior alta foi pelo segundo dia seguido da companhia aérea TAM, com variação de 2,44 por cento, a 37,35 reais. Os investidores apostam com mais segurança na aprovação da fusão com a chilena LAN, a ser definida nas próximas semanas, após uma decisão positiva das autoridades alemãs sobre a rota Santiago-Frankfurt.

BRFoods teve a maior queda do índice, 3,7 por cento, a 25,52 reais. A produtora de carnes ainda aguarda a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica sobre a união de Perdigão e Sadia, que deu origem à empresa.

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