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Mercado Livre: Itaú BBA reduz em 30% preço-alvo das ações

Analistas esperam menor ritmo de crescimento do e-commerce brasileiro para os próximos anos

Centro de distribuição do Mercado Livre (Leandro Fonseca/Exame)

Centro de distribuição do Mercado Livre (Leandro Fonseca/Exame)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 25 de maio de 2022 às 11h46.

Última atualização em 7 de junho de 2022 às 13h48.

O Itaú BBA reduziu o preço-alvo para as ações do Mercado Livre (MELI) de US$ 1.573 para US$ 1.100.

"A revisão de nossas estimativas está relacionada à desaceleração global do crescimento do comércio eletrônico após a reabertura da economia. Como resultado, esperamos um caminho mais gradual em direção à penetração digital no Brasil", disseram os analistas em relatório. 

"Esperamos um ritmo mais lento de crescimento do GMV (volume geral de vendas) no Brasil para 2022, 2023 e 2024."

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A projeção do BBA para o lucro líquido do Mercado Livre deste ano foi reduzida em 37,7% para US$ 383 milhões. Para 2023, o lucro projetado caiu 27,6% para US$ 611 milhões.

Apesar de expectativas piores para os próximos anos, o BBA segue confiante com o crescimento do e-commerce brasileiro no longo prazo e, especialmente, do Mercado Livre.

"Esperamos que o Mercado Livre continue a acelerar o monetização de sua plataforma, reforçando sua posição de liderança no espaço de e-commerce na América Latina."

O BBA manteve a recomendação de compra dos papéis, com o novo preço-alvo representando potencial de alta de 57% em relação à cotação fechamento de terça-feira, 24.

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