Mercados

Mercado já precificou Abril Educação na bolsa, afirma Safra

Segundo a corretora, bom posicionamento da empresa já foi entendido pelos investidores

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 17h58.

São Paulo - Apesar de ter posicionamento superior e diferenciado no setor, a J. Safra Corretora revisou o preço-alvo e a recomendação para as ações da Abril Educação (ABRE11). O novo valor foi estipulado em 46,10 reais – ante os 37,20 reais anteriores -, e devido ao retorno de -4%, os papéis foram rebaixados para underperform (desempenho abaixo da média do mercado).

O analista Marcio Osako, que assina o relatório, vê a empresa em um nível superior ao do setor por gozar de marcas fortes (Red Ballon, Wiseup e Anglo), um modelo de negócio mais defensivo, altamente lucrativo e forte gerador de caixa, além de viver um momento favorável.

“Entretanto, acreditamos que a ação esteja relativamente bem precificada nos níveis atuais e preferimos os pares do segmento de educação superior devido ao valuation mais barato”, argumenta Marcio. Nos últimos 12 meses, os papéis acumulam alta de 78,01%.

As ações da Abril Educação são negociadas a um prêmio de 10% e 15% em relação à média do P/L (Preço sobre lucro) dos papéis da Anhanguera (AEDU3), Estácio (ESTC3) e Kroton (KROT3) para 2013 e 2014, respectivamente. 

O analista afirma ainda que o setor de ensino superior é mais atrativo por possuir um potencial de crescimento maior no longo prazo, já que a tendência demográfica do Brasil é de envelhecimento da população, de a penetração ser de apenas 30% e de contar com um mercado mais amplo. 

Acompanhe tudo sobre:Anhanguera EducacionalB3bolsas-de-valoresCogna Educação (ex-Kroton)EmpresasEmpresas abertasSetor de educaçãoSomos EducaçãoYduqs / Estácio

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado